Até o príximo dia 09 de julho o Colégio Estadual Dom Luciano é cenário para a realização das Oficinas Pedagógicas da Resistência promovidas pelo SINTESE.
Cerca de mil professores inscreveram-se para as 25 oficinas que serão ministradas por 30 educadores e outros profissionais. Discussões sobre prática pedagógica, relação professor aluno, novas mídias e educação, além do papel dos educadores na formação de sujeitos críticos circulavam entre os principais debates desta manhã.
Para a oficineira Regina Santana, Instituo Braços, eventos como estes possibilitam conversas que não fazem parte da rotina da sociedade. É exatamente dessa forma que a oficina Educação Multicultural tem sido conduzida, suscitando a questão dos impactos das percepções sociais na sala de aula.Ela cita como exemplo o fato de crianças negras não se sentirem representadas no processo de aprendizagem. E ressalta: “essa discussão é estruturante para a sociedade brasileira e a oficina nos garante a possibilidade de multiplicar o debate”.
Outra temática que merece destaque, Infância e Cinema, foi trazida por Cristina Martins, professora da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Objetivo desta oficina é trabalhar o olhar do professor para o universo infantil através do audiovisual. Pensar o educador como espectador de cinema e repensar a infância também a partir desta ferramenta que desperta a sensibilidade. Até o fim do primeiro dia de atividades outros momentos reflexivos e de interação entre professores e oficineiros deverão acontecer.