A comissão de negociação do SINTESE acompanhados de membros da Central Única dos Trabalhadores e da deputada estadual Ana Lúcia foi recebida pelo secretário de Estado da Casa Civil, Jorge Alberto e do subsecretário de Articulação com os Movimentos Sindicais e Sociais, Francisco dos Santos.
Na pauta, a solicitação de uma audiência o mais breve possível com o governador em exercício, Jackson Barreto para tratar do reajuste do piso salarial em 2012.
“Queremos uma resposta do governo a nossa proposta de reajuste. A única coisa que temos é um parecer da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão orientando a não aceitar a proposta dos professores, mas queremos ouvir o que o governador tem a dizer”, aponta a presidenta do SINTESE, Angela Maria de Melo.
Os dois secretários informaram que não têm conhecimento oficial sobre o ofício com o parecer da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, mesmo assim Jorge Alberto comprometeu-se a marcar a audiência com o governador Jackson Barreto assim que ele voltar de viagem.
A audiência ocorreu durante o ato público que foi realizado em frente ao Palácio de Despachos no dia de paralisação da categoria para a abertura das negociações pelo reajuste do piso.
Se o projeto que está hoje na Assembleia Legislativa for aprovado os professores vão perder a carreira que foi estabelecida há quase 40 anos na rede estadual. “O projeto não se resume ao reajuste de 6,5% há também a destruição da carreira do magistério que foi conquistada com muita luta”, afirma Angela.
A proposta
A proposta do magistério da rede estadual é que esse dinheiro acumulado entre janeiro e setembro (que em percentual daria 19,5%, referente ao reajuste de 6,5% a cada trimestre) seja utilizado para pagar a partir de outubro o reajuste para todos os níveis da carreira. O retroativo seria negociado posteriormente entre governo e professores.
A categoria aguarda a marcação da audiência com o governador Jackson Barreto em estado permanente de assembleia.