Estudantes, professores e pais do Colégio Estadual Hamilton Alves Rocha fizeram ato público em frente a Secretaria de Estado da Educação – SEED. Eles solicitavam uma resposta da secretaria sobre a reforma da quadra poliesportiva e a construção do muro. “Esses alunos são medalhistas em jogos estudantis e em um país que sediará uma olimpíada é inconcebível, uma escola não ter espaços para a prática de esportes”, desabafa a professora Eunice Vieira.
Uma comissão formada por representantes dos alunos, professores, pais e membros da direção do SINTESE foi recebida pela equipe de engenharia da SEED e pelo assessor do secretário de Educação, Paulo César.
Eles informaram que o projeto da reforma da quadra está pronto e no máximo em 30 dias será encaminhado para o setor de licitação da SEED. O orçamento já foi feito e custará algo em torno de R$447 mil reais. Questionados se havia um prazo para início da obra, eles responderam que é necessário seguir os trâmites da lei de licitação e não há como, neste momento, fixar uma data para o início dos trabalhos.
Gessimone Souto Souza, que estava representando os pais, colocou a situação da falta do muro nos fundos da escola e que isso compromete a segurança não só do prédio, mas de toda a comunidade a escolar.
A professora Cláudia Barreto, da direção executiva do SINTESE reafirmou a importância do espaço esportivo para a comunidade escolar colocou se há possibilidade da construção de novos espaços na escola, como um vestiário anexo a quadra de esportes.
Os representantes da SEED garantiram que nos próximos dias uma equipe irá a escola para verificar se é possível fazer alguma obra mais simples, mas se comprometeram a elaborar um projeto para construção de um novo muro e também acrescentar vestiários e arquibancadas à quadra poliesportiva.
Uma cópia do orçamento da obra e do projeto da nova quadra (que terá estrutura de concreto ao invés da metálica) foi repassada para os alunos e professores. “Nos próximos 30 dias a comissão estará de volta a Secretaria de Educação para verificar se o processo de licitação já foi iniciado”, disse Francisco dos Santos, da diretoria executiva do SINTESE.