A Central Única dos Trabalhadores convoca os sindicatos e entidades filiadas a participarem nesta quarta-feira, dia 02/09, do Ato Unificado dos Trabalhadores do Serviço Público de Sergipe, que acontece às 8h da manhã em frente ao Palácio dos Despachos, reunindo sindicatos filiados à CUT, CTB e Nova Central Sindical, SINTESE, SINTRASE, SINDICONAM, SINDTIC, SINDETRAN, SINDIFISCO, SINDINUTRISE, SINDIJOR, SINDASSE, SINDISAN, SINTRADISPEN/SE, STASE, Grupo Atitude, SINTASA, SINPOL, ADEPOL, SINDIMED, SEESE, SINPSI, SENGE, STERTS, SINTER/SE e SINDIPEN.
A insatisfação dos trabalhadores do Governo de Sergipe chegou a um ponto crítico. Além dos três anos sem qualquer reajuste salarial, o Governo do Estado engana o movimento sindical firmando acordos que não cumpre, a exemplo do PCCV e da instalação de um Grupo de Trabalho, acordado na última reunião com o governador em exercício Belivaldo Chagas, para ser formado por representantes do Executivo e sindicatos.
Unido em defesa do PCCV, pelo cumprimento do Piso Salarial dos Professores, pela reposição salarial dos trabalhadores e subsídios, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos pretende construir uma grande manifestação nesta quarta-feira.
Vice-presidente da CUT/SE, Plínio Pugliesi alerta que os trabalhadores e a sociedade são desrespeitados. “Vários sindicatos entraram em greve para cobrar o cumprimento da lei. Infelizmente o movimento legítimo dos trabalhadores é criminalizado quando o Judiciário proíbe a greve. Depois de duas reuniões com o movimento sindical, o Governo engana os servidores e a sociedade fazendo promessas que não cumpre. Isso só gera mais insatisfação e os trabalhadores não vão deixar de lutar pelos seus direitos”.
Diretor da CUT e do SINTESE, Roberto Silva aposta que é crescente a mobilização e soma de mais categorias de trabalhadores insatisfeitos. “Nesta quarta-feira, 02 de setembro, realizamos um ato importante na luta por valorização dos trabalhadores do Governo de Sergipe que estão há três anos sem reajuste. Vamos mostrar para o Governo de Sergipe que estes trabalhadores não aceitam o desrespeito e a política de desvalorização implantada pela atual gestão”.
