Dirigente do SINTESE participa de debate com vereador Agamenon Sobral

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Vereador no debate confirmou que a irmã assinou documento com papel timbrado da Câmara de Vereadores de Aracaju mesmo sem ser funcionária.

O diretor de Comunicação do SINTESE, Joel Almeida, participou de debate promovido na rádio Atalaia no programa do radialista Flávio Vieira que também contou com a presença do vereador por Aracaju, Agamenon Sobral.

O vereador tem se utilizado de espaço nos meios de comunicação e na Câmara de Vereadores para agredir professores e nos últimos dias tem voltando sua munição ao dirigente do SINTESE. 

Agamenon Sobral também solicitou ao sindicato cópias do balanço financeiro do sindicato, apelando para a Lei de Acesso a Informação. O SINTESE respondeu ao ofício argumentando por ser entidade sindical (e não órgão público ou empresa que recebe recursos públicos) somente os filiados a ele têm o direito de verificar os balanços financeiros na sede do sindicato (conforme consta no estatuto).

Não satisfeito com a resposta o vereador utilizou-se de sua irmã, que é professora aposentada e filiada ao SINTESE, para solicitar os balanços financeiros do sindicato, mas o que causou estranheza na direção do SINTESE foi que a solicitação da educadora foi feita em papel timbrado da Câmara de Vereadores.

Na entrevista, Joel questionou o vereador se a professora exercia algum cargo em seu mandato vinculado a Câmara de Vereadores. Agamenon Sobral negou. “Se a irmã do vereador não tem qualquer vínculo com a Câmara de Vereadores de Aracaju a ação dela ter assinado um documento oficial do poder legislativo municipal pode ser considerado crime”, aponta Joel. 

O diretor de comunicação do SINTESE aponta que é salutar a existência de parlamentares que se interessam pela educação, mas o sindicato faz a crítica àqueles que fazem denúncias sem provas, como é o caso do vereador Agamenon Sobral. “O sindicato aceita críticas, mas espera-se que um representante eleito pelo povo faça denúncias com responsabilidade e apresente provas”.

Ação judicial

Devido as declarações do vereador em acusar os professores de não trabalharem o sindicato orienta que aqueles que se sentiram lesados que ajuízem ação judicial por danos morais. 

O sindicato dará todo ao apoio aos educadores que devem comparecer à sede do sindicato munidos de cópias: da identidade, CPF e comprovante de residência. Os educadores que moram no interior podem procurar as sub-sedes nos municípios de Itabaiana, Estância, Nossa Senhora da Glória, Neópolis e Lagarto. Os professores assinam procuração e o setor jurídico do sindicato irá ajuizar as ações.

Em uma de suas declarações o vereador cita que os professores não repuseram as aulas relativas à greve de 2012 e que nenhum trabalhava, outra fala do vereador dava conta de que ia solicitar a criação de uma delegacia destinada a ouvir as queixas contra os professores.

Foto: Dirigente do SINTESE participa de debate com vereador Agamenon Sobral  Vereador no debate confirmou que a irmã assinou documento com papel timbrado da Câmara de Vereadores de Aracaju mesmo sem ser funcionária. O diretor de Comunicação do SINTESE, Joel Almeida, participou de debate promovido na rádio Atalaia no programa do radialista Flávio Vieira que também contou com a presença do vereador por Aracaju, Agamenon Sobral. O vereador tem se utilizado de espaço nos meios de comunicação e na Câmara de Vereadores para agredir professores e nos últimos dias tem voltando sua munição ao dirigente do SINTESE.  Agamenon Sobral também solicitou ao sindicato cópias do balanço financeiro do sindicato, apelando para a Lei de Acesso a Informação. O SINTESE respondeu ao ofício argumentando por ser entidade sindical (e não órgão público ou empresa que recebe recursos públicos) somente os filiados a ele têm o direito de verificar os balanços financeiros na sede do sindicato (conforme consta no estatuto). Não satisfeito com a resposta o vereador utilizou-se de sua irmã, que é professora aposentada e filiada ao SINTESE, para solicitar os balanços financeiros do sindicato, mas o que causou estranheza na direção do SINTESE foi que a solicitação da educadora foi feita em papel timbrado da Câmara de Vereadores.  Na entrevista, Joel questionou o vereador se a professora exercia algum cargo em seu mandato vinculado a Câmara de Vereadores. Agamenon Sobral negou. “Se a irmã do vereador não tem qualquer vínculo com a Câmara de Vereadores de Aracaju a ação dela ter assinado um documento oficial do poder legislativo municipal pode ser considerado crime”, aponta Joel.  O diretor de comunicação do SINTESE aponta que é salutar a existência de parlamentares que se interessam pela educação, mas o sindicato faz a crítica àqueles que fazem denúncias sem provas, como é o caso do vereador Agamenon Sobral. “O sindicato aceita críticas, mas espera-se que um representante eleito pelo povo faça denúncias com responsabilidade e apresente provas”. Ação judicial Devido as declarações do vereador em acusar os professores de não trabalharem o sindicato orienta que aqueles que se sentiram lesados que ajuízem ação judicial por danos morais.  O sindicato dará todo ao apoio aos educadores que devem comparecer à sede do sindicato munidos de cópias: da identidade, CPF e comprovante de residência. Os educadores que moram no interior podem procurar as sub-sedes nos municípios de Itabaiana, Estância, Nossa Senhora da Glória, Neópolis e Lagarto. Os professores assinam procuração e o setor jurídico do sindicato irá ajuizar as ações. Em uma de suas declarações o vereador cita que os professores não repuseram as aulas relativas à greve de 2012 e que nenhum trabalhava, outra fala do vereador dava conta de que ia solicitar a criação de uma delegacia destinada a ouvir as queixas contra os professores.