Falta de segurança e precariedade: Colégio Estadual Santos Dumont pede socorro

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Falta de segurança, precariedade da estrutura física, falta de funcionários, alimentação inadequada e sujeira marcam o Colégio Estadual Santos

Professores, pais e estudantes do Colégio Estadual Santos Dumont, localizada no bairro Atalaia, em Falta de segurança, precariedade da estrutura física, falta de funcionários, alimentação inadequada e sujeira marcam o Colégio Estadual SantosAracaju, fizeram na última quinta-feira, 24, ato em frente à unidade de ensino. A comunidade escolar passa por sérios problemas relacionados à falta de segurança, a precariedade da estrutura física, falta de funcionários, alimentação inadequada e sujeira.

Durante o ato professores e estudantes dialogaram com a população dos arredores do colégio sobre a grave situação da unidade de ensino. A professora de educação física Colégio Estadual Santos Dumont, Maria Risonete dos Santos, espera que com o ato a comunidade escolar se torne cada vez mais aguerrida na luta por seus direitos.

“Queremos com este ato, além de chamar a atenção da população e das autoridades para a situação que estamos vivendo no Colégio Santos Dumont, despertar na comunidade escolar a coragem para lutar por seus direitos. Educação de qualidade é um direito e não um favor que os governantes fazem a população”, coloca a professora.

Para a agente de saúde e mãe de um aluno que estuda no 6º ano do Colégio Santos Dumont, MarileneProfessores e estudantes usavam coletes pretos simbolizando o luto pela educação da Ressureição, o ato é um momento para unir a comunidade escolar na busca de um bem coletivo. “Não podemos ficar acomodados. Nada muda se nós não mudarmos, então chega de comodismo e apatia. Este ato representa uma semente de esperança que está sendo plantada e que todos nós devemos cuidar, regar, podar, para que no futuro ela nos dê os belos frutos que esperamos”, acredita.  

Além de dialogarem com a população, professores e estudantes também entregaram panfletos no semáforo do cruzamento das Avenidas Melício Machado e Senador Júlio César Leite, próximo ao colégio. Para o estudante do 3º ano e vice-presidente do grêmio estudantil, Jhonata Santos Trindade, a ato serviu como uma lição de cidadania para todos os estudantes.

“Nada é instantâneo, o nosso ato já é uma pequena chama para ascender a fogueira. Queremos criar a consciência nos estudantes para lutarem  e não se calarem diante da negação de seus direitos”  

Problemas enfrentados

A triste realidade já é vista ao lado do portão de entrada do Colégio Estadual Santos Dumont, onde seDiretores do SINTESE participaram do ato e prestaram solidariedade aos professores e estudantes do Colégio Estadual Santos Dumont acumula lixo. Por falta de executores de serviços básico para realizar a limpeza do colégio, o estudantes e professores convivem diariamente com a sujeira, principalmente nos banheiros. Um matagal toma conta das dependências do colégio, o que gera a proliferação de insetos e ainda pode servir de esconderijo para bandidos.

Faltam também merendeiras e devido a este fato, a alimentação escolar do Colégio Estadual Santos Dumont se resume apenas a lanches pronto como rocambole e suco de caixa. Uma alimentação de baixo valor nutricional que vai de encontro ao estabelecido pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Faltam também vigilantes na escola, com isso, por vezes a coordenadora e a diretora têm que ficar na portaria para controlar as entradas e as saídas. A falta de segurança é tamanha que no último dia 12 de junho, o colégio foi alvo de bandidos armados, que invadiram as dependências da unidade de ensino, no turno da noite, período em que funciona o pré-vestibular do governo do estado (Pré-SEED), e levaram os celulares do professor e dos estudantes.

Todos estes problemas fizeram com que o tempo de aulas tivesse que ser reduzido. Os estudantes do turno da manhã estão sendo liberados às 9h:30 e os da tarde, às 15h:30.