Os professores da rede estadual da capital e interior ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira. O magistério paralisou as atividades em defesa da implantação Gestão Democrática nas escolas da rede estadual de ensino.
“Como é sabido, a questão da Gestão Democrática se arrasta há alguns anos, já tendo sido esgotada a discussão no âmbito do atual Governo. Apesar desta entidade sindical ter solicitado, de forma renitente, o encaminhamento do Projeto de Lei pertinente ao Legislativo Estadual, o Chefe do Poder Executivo, até o momento, não priorizou o atendimento de tal solicitação”, explica o documento.
“A Gestão Democrática é uma reivindicação de mais de dez anos dos professores da rede estadual e por certo a sua implementação será um marco memorável na área Educacional de Sergipe”, disse o presidente do SINTESE, Joel Almeida.
A deputada Ana Lúcia utilizou a tribuna e ressaltou a luta dos professores pela implantação da Gestão Democrática. “A escola precisa conquistar esse a Gestão Democrática. Pois alunos, funcionários, professores e comunidade escolar precisam das plenárias escolares, assembleias escolares, eleição para diretor como exercício para a democracia”, disse a deputada.
O deputado estadual professor Wanderlê Correia garantiu aos professores que nesta quinta-feira (15) apresentará requerimento em plenário convidando o presidente do SINTESE, Joel Almeida para participar de um debate na Comissão de Educação para discutir a Gestão Democrática.
O sindicato aproveitou a ocasião e pediu apoio dos parlamentares estaduais para o atendimento dos demais pontos da pauta de reivindicação de 2010, que são:
• Revisão das gratificações por Titulação, Função e Interiorização que estão congeladas, com o mesmo valor nominal, nos últimos dois anos (2008 -2009);
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• Gratificação por Dedicação Exclusiva seja equivalente a 70% do vencimento inicial e a regulamentação da Gratificação por Merecimento, que consta do Plano de Carreira desde que ele foi atualizado em 2001;
• Continuidade do Programa de Inclusão Digital do Magistério (PROID), haja vista ainda há professores da rede estadual que não foram beneficiados;
• Fim dos Centros Experimentais, já que perpetuam a política da indicação nas escolas estaduais, o que vai de encontro ao que já foi debatido entre os Professores e o Governo do Estado sobre a Gestão Democrática, isso sem contar que apenas três escolas teriam prioridades nos investimentos da SEED;
• Regulação do número de contratos temporários na rede estadual. O sindicato entende que em algumas situações os contratos são necessários, mas não da forma que vêm acontecendo.