Depois de receber diversas denúncias de pais, mães e responsáveis de estudantes da Escola Estadual Célio Nunes, dirigentes do SINTESE fizeram uma visita à unidade escolar no último dia 21 de outubro, onde puderam confirmar as denúncias de precariedade do espaço.
As péssimas condições da escola, que fica na rua A, 12, conjunto Marcos Freire I, em Nossa Senhora do Socorro, comprometem diretamente o processo de ensino-aprendizagem, a integridade física da comunidade escolar e o direito constitucional à educação de qualidade.
A instituição não dispõe de sala de professores, garagem, biblioteca, laboratório de ciências e de informática, refeitório, nem quadra poliesportiva. As salas de aula apresentam quadros danificados e portas sem fechaduras, o que já ocasionou situações em que alunos e professores ficaram trancados em sala.
Em relação à inclusão e suporte aos estudantes com deficiência, verificou-se que a escola possui apenas um monitor para atender 15 alunos PCDs e a presença deste monitor se deve a uma mãe de um aluno que conseguiu uma decisão judicial. Durante a visita, foi relatado aos dirigentes do SINTESE que, em momentos de avaliação, funcionários administrativos e até o vigilante têm auxiliado na leitura das provas, o que demonstra o total despreparo e falta de suporte pedagógico especializado.
A Escola Estadual Célio Nunes já foi notícia na imprensa local, no ano de 2022, devido ao desabamento do telhado do espaço de convivência dos alunos. Desde então, o local permanece sem reforma adequada, com materiais de construção expostos ao tempo e colocando em risco a segurança do local.
O SINTESE acionou, por ofício, a Secretaria de Estado da Educação (SEED), o Ministério Público de Sergipe (MPSE) e o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE-SE).












