A reunião entre a comissão de negociação do SINTESE e os secretários de Estado da Educação, da Administração e da Fazenda ainda não foi definitiva em relação a implantação do piso para o magistério da rede estadual.
Nessa segunda rodada de negociações – a primeira aconteceu dia 25 com a presença dos três secretários, o governo apresentou números da receita da educação para 2009 e o SINTESE apresentou formulações de implantação do piso salarial. A formulação do governo prevê a incorporação de parcela de percentuais de algumas gratificações.
Para o SINTESE a implantação do piso deve seguir a premissa da lei, ou seja, a de valorizar o professor que está em sala de aula e não de penalizá-lo. “Nosso debate com o governo do Estado foi sempre de garantir a valorização do professor, que é um dos pilares do sistema de ensino”, disse o presidente do SINTESE, Joel Almeida.
A direção executiva do sindicato também ressalta que faz necessário que o governo do Estado siga, em sua formulação, os debates feitos em nível nacional. “A implantação do piso salarial nos diversos estados e municípios tem seguido a lógica de manter uma diferença mínima de 50% na questão da progressão vertical entre o nível médio e o superior, situação semelhante no percentual da regência de classe”, apontou o presidente do SINTESE.
Recursos x distorções
O secretário da Fazenda, João Andrade, apresentou à comissão de negociação do SINTESE os números da queda de receita em 2009, em consequência da crise econômica, como um limitador para o avanço do piso salarial. Para o sindicato os problemas de redução de receita podem ser contornados com a correção das distorções existentes na folha de pagamento da Educação. Assembleia Os professores da rede estadual têm assembléia nesta quarta, 27, às 15h, no Instituto Histórico e Geográfico. Na pauta, apresentação das formulações do governo do Estado sobre o piso e encaminhamentos de luta.