
A instituição que opera em comodato entre Secretaria do Estado da Educação (Seed) e Sociedade Protetora da Casa Maternal Amélia Leite é uma das unidades responsáveis pela educação da rede estadual, contando com mais de 300 alunos matriculados e um número de 23 professores.
Recentemente, desentendimentos envolvendo a presidenta da Casa Maternal, Maria Isabel Prado Casali, e a secretária adjunta de educação, Hortência Maria Pereira Araújo, resultaram em pedido de não renovação de contrato que, se confirmado, acarretará na transferência das crianças para outras unidades de ensino e no remanejamento dos educadores.
Problemas pessoais x ataques coletivos
O que mais revolta a comunidade escolar é que a decisão de fechamento não é vontade coletiva e já são visíveis as consequências. A escola deixou de receber os repasses de recursos para garantir uma estrutura mínima de funcionamento, deixando de dispor, por exemplo, de funcionários de serviços gerais – mesmo estando cadastrada na rede e “recebendo” verbas do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Atividades como limpeza da escola e preparo de merenda são feitas pelos educadores e mães de alunos, a dispensa improvisada onde são guardados os alimentos está quase vazia. Uma ‘cotinha’ feita pelos professores era que garantia o pagamento da faxineira.
Audiência
A audiência solicitada pelo sindicato ao MP está marcada para o dia 3 de novembro. Devem se reunir representantes da entidade sindical, da Seed e do Conselho Estadual de Educação, além da Diretoria de Educação de Aracaju (DEA), professores da escola e mães e pais de alunos.