Semana passada, integrantes da direção do SINTESE tiveram reunião com o diretor presidente do Ipesaúde. Christian Oliveira.
Na pauta a suspensão dos convênios com os municípios de Nossa Senhora do Socorro e Itaporanga D’Ajuda e também sobre o atendimento.
Os diretores do SINTESE questionaram os motivos pelos quais o Ipesaúde suspendeu o convênio com os dois municípios. O gestor do órgão informou que os convênios foram suspensos pelo fato dos municípios não apresentarem certidões negativas de dívidas com o INSS.
De acordo com ele, a lei que regulamenta os convênios estabelece que os municípios interessados tenham certidões negativas e sem elas não há como renovar os vínculos com os municípios.
A solução encontrada para a situação é uma mudança na legislação para que este item obrigatório seja removido, isso porque não há contrapartida oferecida pelos municípios conveniados, ou seja, os servidores pagam a totalidade do convênio.
A mudança na lei já tem aquiescência do governador Belivaldo Chagas, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luciano Bispo afirmou que o projeto chegando ele logo será votando. Os líderes das bancadas de situação e oposição já informaram que votarão favoravelmente.
Contatar prefeituras
O próximo passo é o SINTESE buscar as prefeituras para que logo que o projeto seja aprovado viabilize o mais rapidamente possível a renovação dos convênios para que os servidores não percam o prazo de carência.
“O sindicato irá contatar as gestões de Itaporanga e Nossa Senhora do Socorro para que ainda neste mês de outubro os convênios sejam renovados para que os servidores e seus dependentes não fiquem no prejuízo”, disse o vice-presidente do SINTESE, Roberto Silva dos Santos.
Atendimento
O outro ponto da reunião foram os problemas que professoras e professoras estão tendo com relação a marcação de consultas e exames, pois além de o atendimento do Ipesaúde estar sendo feito por telefone, as clínicas conveniadas só tem mercado consultas e exames para 2021.
Christian Oliveira pediu um pouco mais de paciência e informou o atendimento que hoje é feito por quatro pessoas será ampliado para oito, o que segundo ele, irá dobrar o número de atendimentos diários (passar de 500 para uma média de 1000).
Sobre a demora na marcação das consultas nas clínicas conveniadas ele disse que o motivo é a demanda reprimida durante a pandemia e também porque muitos médicos ainda não voltaram a atender a mesma quantidade de pessoas e por isso ainda há demora.
O gestor informou também que o centro de reabilitação fisioterápica (localizado na rua Dom José Thomaz) já voltou a funcionar e que a urgência pediátrica passa a funcionar no Hospital São Lúcias e a urgência ortopédica no Hospital Renascença.












