Os professores da rede municipal de São Miguel do Aleixo realizam no próximo domingo, 23, ato público na feira livre do município.Eles protestam contra a decisão da prefeita Maria Oliveira Lima da Cruz de voltar atrás nas negociações da implantação do piso salarial e também da reformulação do Plano de Carreira e do Estatuto do Magistério.
Já estava tudo acertado entre a comissão de negociação e a administração municipal, só faltava o projeto ir para a Câmara de Vereadores. O argumento da prefeita é que o município não poderia arcar com a implantação do piso.
Os professores rebatem o argumento, pois foram feitos estudos dentro da realidade do município. “Fizemos os cálculos com base nas folhas de pagamento e na receita do município e os recursos disponíveis eram suficientes para implantar o piso e as mudanças previstas no plano de carreira”, disse Rita de Cássia Santos, coordenadora da sub-sede Agreste do SINTESE.
Professores de Aquidabã e Barra dos Coqueiros em breve com piso salarial
As negociações entre o SINTESE e as prefeituras dos dois municípios foram encerradas, os professores aguardam agora a chegada dos projetos de lei no legislativo. Com eles chega a 11 o número de cidades onde o sindicato e as prefeituras chegaram a um entendimento para aplicação da lei 11.738/2008, que institui o piso salarial.
Em Boquim, professores vão analisar folhas de pagamento
Depois da paralisação de advertência realizada na última sexta, dia 19, a administração municipal de Boquim vai disponibilizar a folha de pagamento para a comissão de negociação do SINTESE possa avaliar e elaborar uma proposta.
Os professores interromperam as aulas em protesto aos constantes adiamentos de audiências e a falta de proposta da administração municipal para implantar o piso. Atualmente, de forma arbitrária, a prefeitura está pagando abono aos professores com nível médio que recebiam como remuneração menos de R$950.
Em Salgado professores e prefeitura negociam
Durante toda a última sexta-feira, 21, a comissão de negociação do SINTESE e membros da prefeitura estiveram na sede do sindicato, em Aracaju, para estudos na folha de pagamento e confecção do projeto de lei o piso salarial no município.
A abertura do diálogo por parte da prefeitura veio no 17º dia letivo de greve. Os professores decretaram o movimento paredista depois que a prefeita Janete Alves retirou da Câmara de Vereadores, o projeto que implantava o piso, com a argumentação de que ele precisava de “ajustes” e não disse (na época) quando ele retornaria para o legislativo. Na próxima terça, dia 25, às 9h os professores se reúnem em assembleia para decidir o futuro do movimento.