No primeiro de paralisação, os professores e professoras das escolas municipais de Canhoba fizeram um café da manhã em frente à prefeitura e ocuparam o prédio com objetivo de marcar audiência com o prefeito.
Paralisar as atividades foi a única forma que o magistério canhobense encontrou para sensibilizar a administração de Chrystophe Divino a reabrir as negociações.
Os educadores buscam um avanço nas negociações para a aplicação da revisão do piso de 33,24%.
“Tivemos algumas audiências com a administração e até mesmo buscamos construir contrapropostas, mas o prefeito fechou o canal de negociação e agora sequer nos recebe. Temos direito à atualização do piso e a gestão não pode simplesmente fingir que não é com ela. Estamos sempre abertos ao diálogo e dispostos a buscar soluções”, afirmou Emanuela Pereira, diretora do Departamento de Bases Municipais do SINTESE.
Amanhã, 27, a partir das 8h, os professores estarão em vigília em frente à prefeitura.
Nunca custa lembrar que a lei que regulamenta o piso do magistério é de 2008 e sua aplicação deve ser automática no mês de janeiro. Outro fato a ser destacado é que o percentual é baseado no crescimento da receita do Fundeb dos dois anos anteriores.