Esta foi a decisão da categoria diante da informação passada pela prefeitura municipal de Canindé de São Francisco de que, mais uma vez, pagará com atraso os salários de professoras e professores.
A deliberação foi feita em assembleia virtual ocorrida na sexta-feira, dia 29.
No primeiro dia da paralisação, quinta-feira, dia 5, as professoras e professores de Canindé estarão presentes em ato em frente ao Tribunal de Contas (TCE), juntamente com demais professoras e professores de outros municípios em que os prefeitos também atrasaram salários de novembro. O ato será às 8h.
Já no dia seguinte, sexta-feira, 6, as professoras e professores farão ato em frente à prefeitura de Canindé, às 8h.
Além de paralisação as atividades por tempo indeterminado e das ações de luta nos dia 5 e 6 de dezembro, as professoras e professores também decidiram:
– entrar com mandado de segurança pela garantia do pagamento do salário de dezembro 2024 e 13⁰ salário;
– solicitar audiência com o Ministério Público da comarca de Canindé;
– entrar com ação na justiça do trabalho em defesa das professoras e professores contratados que também estão sem receber salários.
Além de atrasar o pagamento do salário de outubro, agora o de novembro, a prefeitura municipal de Canindé de São Francisco, que tem à frente o prefeito, Weldo Mariano, não pagou o retroativo do Piso Salarial de 2024; cortou de 50% do 13⁰ salário para os aniversariantes do mês, a partir de junho 2024.
O diretor geral do SINTESE, na região do Sertão, professor Cloverton Santos, coloca que para a paralisação ter fim só depende da gestão municipal: que pague o salário de novembro.
“Infelizmente com o final do mandato o prefeito adota uma postura cruel contra professoras, professores e suas famílias promovendo uma total instabilidade com atrasos de salários e o receio de ficarmos sem receber o salário de dezembro e o 13º salário. A greve acontecer ou não está na mãos do prefeito, basta que ele pague o que é dos professores por direito: o salário de novembro. De toda a forma, seguiremos em luta para garantir que este cenário não se repita em dezembro e que o prefeito respeito as professoras e professores de Canindé. Salário não é favor, é direito”, afirma o dirigente do SINTESE