No dia 28 de dezembro de 2012 os recursos do FUNDEB ultrapassaram a marca de 1 milhão de reais, com esse valor a soma recebida pelo município durante o ano ultrapassou a casa dos 10 milhões de reais. Comparado ao ano passado chega a saldo positivo é de 498 mil reais.
No mesmo dia alguns professores foram informados que no dia 29 (sábado) a prefeitura iria pagar o salário. Para surpresa de muitos nem todos auferiram a sua remuneração, tendo a promessa que no dia 1º no mais tardar receberia.
Porém, até hoje (04) não entrou um centavo na conta dos profissionais do magistério público boquinense, a notícia que se tem até o momento é que no dia 10 de janeiro em diante pode sair o pagamento.
O professor Adilson Ribeiro, delegado sindical do SINTESE em Boquim, procurou informações na prefeitura sobre o ocorrido ainda no dia 31/12, e a única resposta é que foram pagos os salários dos educadores que ministram aulas nas escolas maiores. Segundo a assessoria do então prefeito Pedro Barbosa o dinheiro que entrou não deu para pagar a todos.
“Queremos entender como não foi possível pagar a todos, se tivemos um saldo de quase meio milhão comparado ao ano passado, sem falar que o prefeito tem que economizar pelo menos 5% do Fundeb para o ano seguinte. Precisamos ter acesso às folhas de pagamento do FUNDEB para averiguar” – diz o professor José de Jesus, coordenador da Subsede do SINTESE na região Centro Sul, em Lagarto.
Nesta semana os representantes do sindicato dos professores vão a prefeitura solicitar audiência com o novo prefeito, uma vez que a dívida deixada pelo seu antecessor deve ser respondida em sua administração.
Além desse impasse sobre o atraso do salário de alguns professores vão discutir questões como Gestão Democrática, Chamada Pública, reformas em escolas, formação continuada entre outros pontos referentes a carreira do magistério.