Professores de Maruim fizeram ato na manhã desta segunda-feira em frente a prefeitura. Eles cobram o pagamento dos salários do mês de julho. “Hoje é dia 10 e até agora nenhum professor recebeu o pagamento equivalente ao mês de julho, temos compromissos e contas a pagar”, disse Izabel Nascimento, delegada sindical do SINTESE no município.
O atraso nos salários tem sido uma constante, os professores têm recebido sempre depois do quinto dia útil. Isso sem contar que a administração municipal não apresentou nenhuma proposta para implantação da lei do piso no município.
Os professores, após uma espera de quase cinco horas, foram recebidos Gilberto Maynart de Oliveira que não informou aos professores o porquê do atraso dos salários. O sindicato estranhou o discurso do prefeito, pois a administração municipal não fornece a folha de pagamento para a fiscalização, o que torna ainda mais obscuro o motivo para o atraso do pagamento. Até porque os recursos utilizados advêm do Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação é depositado religiosamente nos dias 10, 20 e 30 de cada mês.
Após a audiência, os professores buscaram o Ministério Público e solicitaram a mediação do órgão nas negociações. “Pedimos a promotora que seja agendada uma audiência pública com participação do MP, prefeitura e sindicato para que seja encontrado um caminho de negociação, disse Izabel.
Educadores de Laranjeiras retornam às aulas
Os professores da rede municipal de Laranjeiras decidiram em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, 10, retornarem as aulas. O motivo foi a decisão judicial que decretou a greve dos professores como ilegal. Logo após a assembleia os educadores realizam caminhada pelas ruas do município e um apitaço em frente ao prédio da prefeitura.
Após o ato, a comissão negociação foi informada que a prefeita marcou uma audiência com o sindicato sexta-feira, dia 14, para apresentar um estudo de implantação dos 2/3 do piso. “Os professores voltaram as aulas devido a decisão judicial, mas estão mobilizados e estão na luta pela implantação do piso”, disse Edileide Barrozo, secretária geral do SINTESE e professora do município.