Educadores e educadoras das escolas municipais de Maruim tiveram, na última terça 17, mais um dia intenso de luta. Pela manhã realizaram vigília em frente à prefeitura ao mesmo tempo que a comissão de negociação e o departamento de Bases Municipais do SINTESE foram recebidos pela administração de Gilberto Maynart.
No início da audiência, a administração apresentou como proposta aplicar a atualização do piso em parcelas bimensais com término em janeiro de 2023. Os professores e dirigentes sindicais não aceitaram e apresentaram soluções para que a revisão do piso seja completada ainda em dezembro deste ano.
De acordo com Emanuela Pereira, diretora do Departamento de Bases Municipais do SINTESE e presidenta do Conselho Municipal do Fundeb de Maruim é possível que os professores e professoras tenham a atualização do piso iniciada no mês de julho e concluída até o final do ano desde que a prefeitura corrija as irregularidades nas folhas de pagamento denunciadas pelo sindicato.
A saída construída pelo sindicato foi aceita pela categoria em assembleia realizada logo após a audiência. “Nosso objetivo é sempre construir alternativas para que a lei seja cumprida e o magistério não perca direitos adquiridos”, afirma Emanuela.
Ficou acordado também a constituição de uma comissão paritária que nos meses de agosto e setembro para analisar as receitas futuras da Educação.
À noite, os professores e professoras estiveram na Câmara de Vereadores para acompanhar a explanação da presidenta do Conselho do Fundeb sobre o cenário financeiro do município. O objetivo da fala na tribuna livre foi dialogar com os parlamentares sobre a necessidade de o poder executivo cumprir a lei do piso sem que haja prejuízo ao magistério.




