Na manhã desta segunda, 18, os professores da rede municipal decidiram ocupar o prédio da prefeitura.
Os educadores que acumulam perdas salariais desde 2011 tiveram sua situação agravada, de fato, a partir do ano de 2012 com falta de atualização no Piso Salarial Profissional Nacional – PSPN. Além do salário, os profissionais da educação acumularam naquele ano o não pagamento do salário referente aos meses de novembro, dezembro, o décimo terceiro e as férias.
Em 2013 as perdas continuaram com a falta de atualização do piso salarial na forma da Lei, e mais, décimo terceiro, e férias. Em 2014 a façanha da negação de direitos se repetiu e os trabalhadores permaneceram novamente sem a atualização na forma da Lei, o décimo terceiro e as férias.
O que já estava ruim tendeu a piorar no ano de 2015 quando não lhe foi dado absolutamente nenhum reajuste no vencimento básico e ainda acumularam as férias.
No ano de 2016 a situação só se agravou. Os educadores receberam a remuneração referente ao mês de dezembro em fevereiro, o de janeiro recebeu em março e o de fevereiro dia 12 de abril.
“Sem diálogo desde o ano de 2014 a categoria na manhã de hoje decide ocupar o prédio onde funciona a prefeitura para que consiga uma audiência com o administrador municipal no intuito de resolver o impasse salarial e os problemas que afetam a educação.”, disse o professor José Vanderley Silva, liderança do SINTESE no município.