SINTESE apresenta exposição sobre mulheres sergipanas no XIII Congresso

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QUINTINA DINIZ (1878-1942)

Política, natural de Laranjeiras (SE), foi professora e fundou em Aracaju (SE),

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em 1906, o primeiro educandário feminino de seu estado. Adepta das idéias feministas, participou da FBPF, entidade que a apoiou para ser eleita a primeira deputada estadual de Sergipe, em 1934.

ETELVINA AMÁLIA SIQUEIRA (1862-1935)

Professora da Rede Estadual na Barra dos Coqueiros e da Escola Normal em Aracaju, foi poetisa, contista, jornalista e oradora. Foi a primeira mulher a escrever artigos em jornais de Sergipe e de outros estados, defendendo a Abolição da Escravatura e a República.

CESARTINA RÉGIS (1890-1984)

Natural da cidade de Laranjeiras, foi a primira mulher farmacêutica de Sergipe, e foi uma das primeiras defensoras do movimento feminista em Sergipe. Foi uma das fundadoras da Federação Brasileira para o Progresso Feminino. Exerceu como poucos a tarefa de prestar serviços de saúde a população pobre ou rica de maneira indistinta.

ÍTALA SILVA
(1897 – 1984)

Foi a 11ª médica a se formar e a primeira médica sergipana a colar grau pela famosa Faculdade de Medicina da Bahia (1927). Além de médica e professora, militou no meio
jornalístico, escrevendo para jornais da época, debatendo temas importantes da sociedade, tornando-se a mais importante presença feminina no jornalismo de Aracaju, nas primeiras
décadas do século XX.

MARIA RITA SOARES (1904-1998)

Foi a primeira advogada sergipana e a primeira Juíza Federal do Brasil.
A advogada Maria Rita trouxe para Sergipe o ideário feminista de Bertha Lutz, tendo conseguido fundar a sessão local da Federação Brasileira para o progresso feminino. Foi professora catedrática do Colégio Atheneu e desenvolveu ações de luta em defesa dos direitos dos professores e de combate ao analfabetismo.

OFENÍSIA FREIRE
(1915-2007)

Nasceu na cidade de Estância e desde que chegou em Aracaju, nos anos 30 do século XX, escolheu, vocacionada, sua profissão. Foram décadas de ensino em colégios públicos e da rede particular, destacando-se o Atheneu e o Tobias Barreto. A Professora Doutora Ofenísia Freire foi também a primeira mulher comunista a concorrer a uma vaga na Assembléia Legislativa como também a primeira a ocupar a presidência da Academia Sergipana de Letras

ROSA MOREIRA FRIÃO (1860-1938)

Nasceu em Estância, professora, poetisa, escritora e pianista. Em 1897 ingressou no magistério público estadual tendo ensinado no povoado Tanque Novo (Riachão do Dantas), Vila Nova (Neópolis), Estância e Capela. Destacou-se na profissão sendo professora de grandes intelectuais sergipanos como Graccho Cardoso e Genésia Fontes.

POSSIDÔNIA BRAGANÇA

Fundou o tradicional Colégio Santana, em 1848 em Laranjeiras, o principal espaço para formação pedagógica para mulheres, instituindo ali um conceito de dedicação a profissão que ficou conhecido como a “educação pelo amor”.

ALINA PAIM (1919)

Nasceu em Estância, e com apenas 12 anos já escrevia seus primeiros textos. Formou-se como professora e foi lecionar em uma escola em Salvador, Bahia. Escreveu para o programa infantil, Reino da Alegria, na Rádio Ministério da Educação e Cultura, além de diversos livros com temáticas voltadas para as causas humanitárias.
Como integrante do Partido Comunista,  exerceu atividades políticas diversas, por isso sofrendo perseguições e pressões de toda ordem.

ZIZINHA GUIMARÃES (1872-1964)

Natural de Laranjeiras foi a primeira professora pública estadual, nomeada por decreto, tendo sido posteriormente demitida por perseguição política. Ensinou francês, música, ginástica rítmica e esperanto. Conseguiu transpor muitas dificuldades de sua época, como o fato de ser negra e de pertencer a uma família não abastada, atuando decisivamente no campo educacional de sua cidade. É inquestionável a importância da professora Zizinha para a formação intelectual da sociedade de Laranjeiras e de várias gerações de sergipanos.