Magistério da rede estadual, dia 11, é dia de todos e todas em Nossa Senhora da Glória

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Na vigília que aconteceu na Seduc na manhã e começo da tarde desta quinta, dia 10, os professores e professoras decidiram que vão acompanhar a agenda do governador Belivaldo Chagas e amanhã ele estará em Nossa Senhora da Glória.

Para quem mora em Aracaju ônibus vão sair da sede do SINTESE às 6h (Rua Campos, 107) para a cidade sertaneja.

A decisão de ir em busca do governador se deu após a audiência entre o sindicato e a equipe do governo (secretarias de Educação e Administração) onde o governo apresentou uma proposta que acaba com a regência e com a paridade entre ativos e aposentados e dificulta a revisão do piso nos próximos anos.

Como a proposta foi passada de forma oral, o sindicato solicitou que fosse enviada por escrito. E será o documento oficial do governo que vai ser distribuído na assembleia do dia 14, que por conta deste novo cenário, teve seu horário alterado para às 9h. O local continha sendo o Cotinguiba Esporte Clube.

O que disse a direção do SINTESE na audiência

O sindicato defendeu, defende e continuará defendendo a deliberação dos professores e professoras em assembleia. Revisão do piso sem perda de direitos e sem incorporação.

A direção do SINTESE também insistiu da necessidade de que os números da previdência fossem apresentados para que o sindicato fizesse análise.

Ambos pedidos foram negados pelo secretário de Administração, Dernival Neto, que conduziu a reunião.

A hora é agora

Por isso, amanhã, dia 11, os professores e professoras da rede estadual vão em busca de dialogar diretamente com o governador Belivaldo Chagas para que o governo reabra as negociações, pois em um cenário de destruição de carreira não dá para aceitar uma proposta que não aplique os 33,24% no vencimento e que extingue a paridade entre ativos e aposentados (para aqueles que entraram no Estado antes de 2004).

“Amanhã é dia de ir à Nossa Senhora da Glória para pressionar Belivaldo a nos ouvir e cumprir o que está na lei. Não abriremos mão do que nos é de direito”, disse o vice-presidente do SINTESE, Roberto Silva dos Santos.