Filme foi lançado, no final da tarde da última segunda-feira, com a presença de representantes do MEC, MPA, CNTE, Sinpro e CUT, dirigente do PT, servidores, professores e estudantes
Foi lançado, na última segunda-feira (26/4), em Brasília, o filme ‘Carregadoras de Sonhos’. O lançamento, articulado pelo deputado Iran Barbosa (PT-SE), titular da Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara Federal, ocorreu, no auditório do MEC, e contou com a presença de representantes dos ministérios da Educação (MEC) e da Pesca e Aquicultura (MPA), da Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF), assessores das comissões de Educação e Cultura da Câmara e do Senado Federal, dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), servidores públicos, professores e estudantes.
Estiveram presentes, também, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese), Joel Almeida; o integrante do Diretório Nacional do PT, Valter Pomar; e o diretor do filme, Deivisson Fiúza, cineasta e jornalista baiano.
“Exibir Carregadoras de Sonhos, no auditório do MEC, foi um ato simbólico e de extrema importância”, considerou Iran.
O filme apresenta a dura realidade dos professores sergipanos e, segundo o deputado, mostrá-lo no espaço da construção das políticas públicas brasileiras para o setor é, acima de tudo, uma vitória dos educadores.
O longa-metragem é o primeiro do País financiado por uma entidade sindical, o Sintese. O longa retrata o cotidiano de quatro professoras da rede pública de ensino de Sergipe- Edielma, Maraisa, Marta e Rose.
Debate – No debate, após a exibição de Carregadoras de Sonhos, relatos do impacto que as imagens e histórias causaram nos espectadores, como o do professor João Moulevad, assessor técnico da Comissão de Educação do Senado.
Denilson Bento da Costa, diretor do Sinpro-DF e dirigente da CNTE, elogiou o Sintese pela realização do filme que, de acordo com Joel Almeida, terá uma cópia dispobinilizada para as entidades sindicais.
O presidente do Sintese explicou que a idéia do longa-metragem surgiu em 2008, durante o Congresso bianual do Sindicato. Segundo Joel Almeida, o filme evidencia vários aspectos do cotidiano dos educadores de Sergipe que podem ser aplicados à rotina de grande parte dos professores brasileiros, como a saúde do trabalhador, o transporte público e a estrutura das escolas públicas.
“Utilizamos uma linguagem que dialoga com toda a sociedade brasileira. Se fizéssemos um trabalho muito discursivo, ou com a bandeira e imagens do sindicato, ficaria panfletário. Há muito preconceito quando algo é feito por um sindicato”, disse o presidente do Sintese.
O diretor do filme, Deivisson Fiúza, contou que o Sintese deu total liberdade na elaboração do longa-metragem, sem nenhuma interferência editorial.
“Nós da direção do Sindicato só fomos ver o filme pela primeira vez há uma semana do lançamento em Aracaju. E ficamos satisfeitos”, comentou Joel.
O filme foi lançado, em Sergipe, no Dia Internacional da Mulher, 8 de março. Para Iran, o filme é um grande marco na história do embate cultural e político dos trabalhadores da educação.