Edição de dezembro da Revista Paulo Freire já está disponível

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Porque Paulo Freire ainda é tão atual?

No ano em que a Revista Paulo Freire foi retomada, agora com Porque Paulo Freire ainda é tão atual?edições mensais, nova diagramação e pauta diversificada, nada mais justo de que destacar na última tiragem de 2011 o próprio Paulo Freire.  Para brindar aos leitores, trazemos o texto do grande intelectual e professor Moacir Gadotti, diretor geral do Instituto Paulo Freire. Ele trata da atualidade do pensamento do mestre Paulo Freire.

Gadotti diz que “alguns certamente gostariam de deixá-lo para trás na história das ideias pedagógicas e outros gostariam de esquecê-lo, por causa de suas opções políticas. Ele não queria agradar a todos. Mas havia uma unanimidade em todos os seus leitores e todos os que o conheceram de perto: o respeito à pessoa. Paulo sempre foi uma pessoa cordial, muito respeitosa. Podia discordar das ideias, mas respeitava a pessoa, mostrando um elevado grau de civilização”. Gadotti diz que se definiu Paulo Freire, certa vez, como um “menino conectivo”.

Também nesta edição continuamos trazendo personagens e histórias que a história oficial não vai registrar. Agora, conheceremos Gregório Bezerra, um comunista que teria dito: “Gostaria de ser lembrado como o homem que foi amigo das crianças, dos pobres e excluídos; amado e respeitado pelo povo, pelas massas exploradas e sofridas; odiado e temido pelos capitalistas, sendo considerado o inimigo número um das Ditaduras Fascistas”.

Com o tema “Diversidade e escola: o lugar da cultura e da linguagem”, Jaqueline Gomes, mestranda em Educação pela UFS, apresenta uma temática extremamente importante: a língua e linguagem. Apoiando-se em Gramsci (1982), ela aponta que “o desafio que se coloca para os educadores em geral é o exercício contínuo de percepção e valorização da diversidade trazida pelo alunado”.

Também nesta edição apresentamos alguns dados importantes do Censo 2010 do IBGE que acabou de ser divulgado. Eles relevam o quanto o Brasil ainda precisa avançar para reduzir as desigualdades. Outra leitura fundamental nesta edição é o texto do mestrando em Letras pela UFS, Franklin Lima. Ele trata do “Discurso político e ideologia: uma relação indissociável”.

Depois de uma passagem pela África do Sul, o professor Joel Almeida escreve para esta edição sobre a experiência vivida por ele naquele país, durante um Congresso Mundial dos Educadores “Conheci um povo,um país, um povo negro, de uma cidade negra, Cape Town, a enigmática Cidade do Cabo”. Além da coluna obrigatória do advogado Franklin Magalhães, que nesta edição trata dos Direitos Humanos, também trazemos a publicação dos poemas de nossos lutadores. Neste mês, poemas dos professores Hugo Silvino Mendonça, Uilson Meneses e José de Jesus Santos.

Excelente leitura e reflexões a todos!

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