O Grito tem como objetivo anunciar, em diferentes espaços, sinais de esperança com a perspectiva de transformação através da unidade, organização e das lutas populares; além de denunciar todas as formas de injustiça promovidas pelo sistema capitalista que causa a destruição e a precarização da vida, do povo e do planeta.
Os eixos de discussão este ano giram em torno de um projeto sustentável que priorize a defesa da vida; a luta pela garantia, ampliação e universalização dos direitos de todos os cidadãos; a soberania nacional e internacional; a organização em busca das conquistas para os excluídos/as; a integração das lutas com respeito à diversidade cultural, econômica e política; a cidadania universal; a comunicação popular; a defesa e promoção da juventude; e a garantia de todas as formas de vida do planeta.
Porque Gritamos: Educação é pauta de reivindicação
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica de Sergipe (Sintese) faz parte do comitê de organização do 17º Grito dos Excluídos. Somando-se as demais organizações sociais, une suas bandeiras de luta pelo piso salarial profissional para os professores, pela gestão democrática nas escolas, contra a precarização do ensino público, pelos 10% do PIB para a educação pública e contra a criminalização das greves da classe trabalhadora – processo recorrente em Sergipe.
Além dos professores da rede estadual, as manifestações no ‘Dia da Independência’ contarão com os educadores em outros municípios sergipanos. Têm atividades confirmadas Maruim, Salgado, Japaratuba, Estância e Laranjeiras.
O 17º Grito dos Excluídos será realizado no 7 de setembro, a partir das 9 horas, com concentração na Praça da Catedral, no Centro de Aracaju. Após o Acolhimento, as apresentações culturais e artísticas e o Ato Celebrativo, os excluídos sairão em marcha até a Avenida Barão de Maruim, onde ocorre o desfile cívico. Após 16 edições, a mobilização conseguiu ser referência para a população. “Nós queremos mostrar para toda a sociedade que o país cresce, mas não se desenvolve se não for capaz de reduzir as desigualdades”, ressaltou Roberto Silva, diretor do dep. de Base Estadual do Sintese e dirigente da CUT/SE.
Com informações da assessoria de comunicação da CUT/SE – Agência Voz