As aulas tiveram de ser canceladas. A biblioteca da escola teve o teto parcialmente destruído, algumas cadeiras e livros também foram queimados. O fato aponta para um problema maior e que ocorre não apenas no Petrônio Portela. Há pouco tempo o mesmo episódio aconteceu e teve como cenário o Colégio Rui Barbosa – antiga Escola Normal.
Segundo a professora, Jucimone Moura, delegada sindical de Aracaju, “o incêndio deve ter sido ocasionado por conta das instalações que são velhas e não tem manutenção”.
Embora nada de mais grave tenha ocorrido, essas situações não podem ser naturalizadas ou vistas como acidentais. É preciso que se invista na educação e o cuidado com a estrutura física das escolas faz parte deste pacote.
Garantir condições dignas de estudo e de trabalho é papel do poder público, mas infelizmente o quadro é outro. No lugar de investimentos, a educação é tratada com descaso. Mais uma vez a direção do Sintese entrou em contato com a Secretaria do Estado da Educação (Seed) e aguarda providências.
Curioso
O debate programado para manhã de hoje aconteceu no lugar certo e dá mais elementos para acreditar que essa avaliação proposta é ineficaz. Quando o “Índice Guia” deixa claro que o professor deve cuidar da educação mesmo em escassez dos meios, considera todas as deficiências que as escolas públicas têm ou fogem da responsabilidade que recai para os professores?