As novas Diretoria Executiva e Diretorias Regionais do SINTESE foram empossadas durante a assembleia geral unificada que aconteceu hoje, dia 15 de abril, no Continguiba Esporte Clube. Elas foram eleitas no último processo eleitoral do sindicato, que aconteceu em março deste ano de 2025.
O professor Roberto Silva foi reeleito como presidente da entidade e ressaltou que o foco segue na luta por valorização do magistério. “Mesmo com conquistas importantes, a gente continua com ataques graves à categoria. Ainda temos que lutar por respeito à lei do piso salarial, temos que defender planos de carreira na rede estadual e nas redes municipais. Temos que lutar por gestão democrática, autonomia docente, por condições de trabalho. Nós, professores e professoras estamos sob ataques permanente e o SINTESE tem um desafio enorme, que é construir coletivamente essa resistência” disse.
“Inclusive, nós aprovamos em assembleia realizarmos um encontro de currículo agora em 2025 para construir esse processo de resistência à privatização da educação e do ensino que está em curso na educação brasileira, ao ataque ao nosso fazer pedagógico. Será uma gestão de enfrentamento a essas políticas de tentativa de ataque ao professor, ao trabalho que desenvolve sala de aula e da defesa das escolas, que estão sendo atacadas por esse processo de privatização e de interferência das fundações privadas da educação brasileira”, alertou o presidente.
O SINTESE conta com sete subsedes regionais que abraçam todos os municípios sergipanos, exceto Aracaju, e a luta nas redes municipais é igualmente desafiadora como na rede estadual.
“Nós temos os desafios de reorganizar e empoderar os professores para a luta por conquista e manutenção dos direitos. A gente precisa desenvolver uma política na região do Baixo São Francisco que seja uma política educacional que emancipe sujeitos e não que seja uma política educacional de apenas reproduzir conceitos”, disse o professor Vanderley Silva, diretor da Subsede Regional Baixo São Francisco II. “Nosso maior desafio é superar essa lógica reprodutivista e implementar uma lógica de construção. Construção do sujeito para que nós possamos nos emancipar, empoderando tanto professores e professoras, quanto os nossos alunos dentro dessa lógica de construção”, completou.
“O Agreste é uma região com 14 municípios. Precisamos fortalecer nossas bases, lembrar ao professor, à professora que são eles que nos dão o gás para irmos em frente na luta. Vamos continuar com a nossa história, com a história aguerrida de mulheres do agreste e homens do agreste, trilhando um caminho de vitórias”, disse Nadja Milena, diretora da Subsede Regional Agreste.
“Sermos reeleitos com uma aprovação imensa da categoria nos dá uma grande motivação, mas isso não quer dizer que vamos diminuir o ritmo. Vamos continuar avançando na luta. Na luta pelo piso, pela carreira, pela gestão democrática, pela manutenção de direitos conquistados e na busca por outros que virão”, disse Cloverton Santos, diretor da Subsede Regional Alto Sertão.
Outra área importante na luta do trabalhador é a comunicação. “O nosso desafio é estarmos cada vez mais próximos dos nossos professores e professoras. A comunicação do SINTESE é eficaz e eficiente, a gente consegue manter um diálogo com a categoria em todas as redes sociais, através do TV SINTESE e do nosso programa de rádio, o SINTESE em Ação, levando as informações que vai contribuem para a construção da luta. Seguiremos nesse caminho, de proximidade com o professor, ouvindo a base para, junto com eles, construirmos uma luta ainda mais forte, ainda mais verdadeira”, disse Amilton Santos Junior, diretor de Comunicação.
“Vamos seguir nosso trabalho de manter a categoria unida, mantendo a força permanente de luta desse sindicato. Temos quatro anos pela frente e nos manteremos aguerridos e firmes, pois é com uma categoria unificada que chegaremos à vitória e à conquista de nossos direitos”, disse Leila Moraes, vice-presidenta do SINTESE.