Educadores brasileiros apoiam a greve nacional da enfermagem e, em solidariedade de classe, se somam na defesa do Piso Salarial Nacional da categoria

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Reunidos no Conselho Nacional de Entidades (CNE) da CNTE na manhã do dia de hoje (29/06/2023), os/as trabalhadores/as brasileiros/as da educação básica pública se manifestam em apoio à Greve Nacional da Enfermagem que vem sendo, pouco a pouco, decretada em todos os Estados da Federação.

Enfermeiros/as, técnicos/as e auxiliares lutam em defesa do Piso Salarial Nacional da Enfermagem que tem encontrado resistência, pelo forte lobby do setor da saúde complementar e privado no Brasil, até na instância máxima do poder judiciário brasileiro. No último dia 23 de junho, ao devolver o pedido de vistas no Supremo Tribunal Federal, o ministro Dias Toffoli indicou uma terceira via no julgamento que está ocorrendo no STF. Ao aderir às teses defendidas pelo setor privado de saúde, defendeu um piso de enfermagem regionalizado para os funcionários regidos pela CLT.

A luta por um piso salarial nacional representa importante instrumento de valorização profissional e de combate às desigualdades regionais a uma categoria que, em período tão recente, foi tão fundamental ao Brasil. O mínimo de retribuição que o país deve dar a esses profissionais da saúde é o reconhecimento ao seu direito laboral mais básico: uma remuneração justa.

Ombreados na mais nobre solidariedade de classe, e conscientes do vínculo fundamental no campo dos direitos humanos e sociais da saúde e da educação, professores/as e funcionários/as da educação de todo o país se somam nessa justa e legítima reivindicação desses/as trabalhadores/as da saúde brasileira. Certos da vitória dessa luta, bradamos em defesa do Piso Salarial Nacional da Enfermagem.

Brasília, 29 de junho de 2023.

Conselho Nacional de Entidades (CNE) da CNTE