Durante a reunião os representantes colocaram a necessidade do governo estadual de revogar o decreto que excluiu entidades do FEE
Representantes do SINTESE, da Associação dos Servidores da Justiça Federal de Sergipe, Sindicato dos Professores da Rede Particular de Sergipe, da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe – CUT/SE, Unegro e da Associação Nacional pela Formação de Profissionais da Educação – ANFOPE se reuniram com o vice-governador Belivaldo Chagas. Na pauta a solicitação feita ao Governo do Estado no início do mês de julho de revogar o Decreto 30.696/2017 que retirou entidades da sociedade civil da composição do Fórum Estadual de Educação.
Abelardo Mota, membro da Associação dos Servidores da Justiça Federal de Sergipe colocou para o vice-governador a necessidade de o decreto ser revogado e ressaltou que o Estado de Sergipe foi o único que seguiu a ação do Governo Federal que retirou entidades da sociedade civil e desmontou o Fórum Nacional de Educação.“Como vamos melhorar a educação se não tivermos a sociedade civil participando do processo de controle social”, questionou Vanda Salmeiron da ANFOPE.
O vice-presidente do SINTESE, Roberto Silva dos Santos lembrou que a diminuição da representação da sociedade civil e a ampliação da SEED no Fórum Estadual de Educação têm dificultado o trabalho do fórum. “Entidades assíduas e que tem grande contribuição foram retiradas do fórum e os representantes da SEED por várias vezes não comparecem às reuniões, consequentemente não há quórum e o trabalho de acompanhamento do Plano Estadual de Educação é inviabilizado”.
A presidenta do SINTESE, Ivonete Cruz informou que o sindicato tem, obviamente, interesse de participar do Fórum Estadual de Educação, mas disse que o SINTESE só indicará representantes se o decreto for revogado e a composição original for retomada. Lembrou também que nacionalmente as entidades sindicais e sociais construíram o Fórum Nacional Popular de Educação.
Outro ponto debatido na audiência foi com relação a destruição da carreira do magistério e a necessidade urgente do governo do Estado apresentar propostas para a recomposição da carreira, até porque a valorização do magistério está entre as metas do Plano Estadual de Educação.
O vice-governador disse que há questões que precisam ser levantadas e melhor avaliadas e que a partir destas informações se propõe a ser o interlocutor com a Secretaria de Estado da Educação e com o governador Jackson Barreto e que após isso uma nova reunião será realizada.