O SINTESE recebeu na semana passada o apelo da comunidade escolar da Escola Estadual Miguel das Graças. O estabelecimento de ensino funciona os três períodos e conta com somente três funcionários (auxiliar administrativo, executor de serviços básicos e merendeira) para todo o serviço.
A estrutura física da escola demonstra que uma reforma é necessária. O piso ainda é de concreto. O muro não impede a entrada de estranhos nas dependências da unidade escolar além de estar prestes a desabar, colocando em risco a vida de quem transita pela área.
A escola possui 500 alunos e oferece ensino fundamental e Educação para Jovens e Adultos e não conta com quadra de esportes para a prática de atividades físicas.
Na denúncia feita ao sindicato, membros da comunidade escolar contam que o estabelecimento de ensino já recebeu visitas de engenheiros, que fazem cálculos, mas até agora nenhuma informação sobre a reforma da escola.
O SINTESE apresentou, via ofício, denúncia ao Ministério Público solicitando a intermediação do órgão. “A situação do Colégio Estadual Miguel das Graças é lastimável e exige medidas urgentes para sanar os graves problemas identificados, de modo que nossos alunos possam ter dignidade de usufruir o direito de estudar”, disse Roberto Silva dos Santos, diretor do Departamento de Base Estadual do SINTESE.