Estudantes e professores da E.E. Olga Barreto exigem (mais uma vez) término da reforma

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Um abraço simbólico ao prédio da escola e um bolo marcaram o ato realizado na manhã desta segunda (01) em frente a Escola Estadual Olga Barreto, localizada no Conjunto Eduardo Gomes em São Cristóvão. O bolo foi para “comemorar” o aniversário de 1 ano do início da reforma da quadra poliesportiva da escola.

“A escola atualmente está em situação pior do que na época em que estudei aqui, e olha que nesse período ela também necessitava de uma reforma”, aponta a professora Adenilde Dantas, que faz parte da direção executiva do SINTESE que junto aos professores Paulo César Lira e Ana Luzia Costa também da direção do sindicato participou do ato público.

Quando a reforma foi iniciada em agosto de 2013, a comunidade escolar comemorou, pois era a realização de um anseio, mas o tempo foi passando e nada da obra ser concluída. O prazo estimado na placa (que ainda continua na porta da escola) era de 150 dias, mas o que se vê hoje é uma obra inacabada.

Um dos cartazes empunhados pelos estudantes dizia: “Estádios foram construídos em quatro anos e a SEED não reforma quadra esportiva em 1 ano”.

Semana passada, uma comissão de educadoras entregou um abaixo-assinado na Secretaria de Estado da Educação – SEED exigindo não só o término da reforma da quadra, mas também do prédio da escola. “É muito difícil ministrar aulas sem uma infraestrutura adequada”, apontava a professora de Ciências, Maria da Glória.

A escola também sofre com a sujeira tanto dentro quanto fora do prédio. Há semanas uma árvore foi cortada (vale ressaltar que o corte indignou a comunidade escolar) e os restos ainda estão em frente a escola. Parte do muro desabou e deixou a escola vulnerável a entrada de qualquer pessoa.

No ato da entrega, os assessores da SEED que receberam a garantia que o chefe de engenharia visitaria a escola e apresentaria relatório sobre o que era possível fazer de imediato. Segundo a pedagoga da escola, Djalva Lima, a visita aconteceu na última quinta-feira (28), mas as perspectivas apresentadas pelo representante da SEED não satisfizeram a comunidade escolar.

“O chefe de engenharia disse que o término da reforma dependia de um aditivo na licitação da obra e que não tinha informação de quando isso aconteceria. Isso frustrou a todos nós”, conta.