O evento foi uma homenagem ao professor José que para os seus colegas de profissão pode ser definido como um admirável educador. Quase que a totalidade dos trabalhos apresentados em forma de teatro, música e mística teve referência à obra de Zé, Utopia Peregrina, lançada recentemente pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica de Sergipe – Sintese.
Como não poderia deixar de ser, a abertura da feira também fez menção à luta sindical que o poeta encampou durante toda a sua jornada pela educação. No chão da escola e nas ruas, Zé fez história e movimento. Resistência e determinação que deixou como um lembrete aos companheiros, aos professores e aos seus queridos alunos.
“Essa noite é especial porque a gente pode chorar a perda, mas a gente também celebra a vida. E a vida de José dos Santos está exatamente aqui na escola púbica”, afirmou Ângela Maria de Melo, presidenta do Sintese, em agradecimento ao convite e ao falar de seu companheiro de militância.
No primeiro dia da Vozes Literárias 2011, a biblioteca da escola ganhou o nome e toda a simbologia que ele representa. José dos Santos, professor, poeta, militante e reticências.