O promotor Luis Fausto Valois, da Promotoria de Educação e Cidadania do Ministério Público, marcou para o dia 30 de abril, às 9h, audiência pública para tratar da questão do Colégio Estadual Barão de Mauá e as famílias desabrigadas das enchentes.
O promotor fez a convocação hoje a representação do SINTESE, pais, alunos e professores do Colégio Estadual Barão que Mauá, que estiveram nesta segunda-feira, no Ministério Público solicitando que o órgão pudesse intermediar uma solução para a escola que está há quase três semanas servindo de abrigo para as famílias que perderam as casas nas últimas chuvas.
A comunidade escolar do Barão de Mauá compreende a situação complicada das famílias, mas querem que o Poder Público tome uma providência. “Entendemos a situação das pessoas desabrigadas, mas não podemos ficar esperando indefinidamente o retorno das aulas, pois os alunos e nós também estamos sendo prejudicados”, disse a professora de História, Luciene Bomfim.
Os professores já prevêem a suspensão das férias na reorganização do calendário da escolar. “A escola tem um grande número de alunos no Ensino Médio e um período desses sem aulas traz prejuízos para quem vai prestar vestibular no final do ano”, disse a professora Solange Rocha.
“Esperamos que esta sexta-feira, a situação seja resolvida, pois as famílias merecem estar em locais dignos e não em uma escola por tempo indeterminado e os alunos devem ter suas aulas retornadas”, disse Roberto Silva Santos, diretor de Comunicação do SINTESE.