Professoras, professores e estudantes do Leonor Teles de Menezes vão à Seduc reivindicar melhorias na escola

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O presidente do SINTESE, Roberto Silva dos Santos e a diretora do Departamento de Base Estadual, Tânia Ivone acompanham representantes do C.E Leonor Teles de Menezes

Uma representação das professoras, professores e estudantes do Colégio Estadual Leonor Teles de Menezes, acompanhados de dirigentes do SINTESE, estiveram na Secretaria de Estado da Educação e Cultura – Seduc. Na pauta a reivindicação de uma efetiva reforma da unidade de ensino incluindo a climatização das salas de aula.

“A situação da escola hoje é praticamente insalubre, o calor é insuportável, as salas são pequenas e estão superlotadas. Quase todos dias um aluno ou professor passa mal por conta da falta de ventilação no colégio”, conta o professor de Português, Sérgio Murilo.

Localizada no Mosqueiro, o colégio conta com mais estudantes matriculados nos três turnos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação para Jovens e Adultos. Em 2023 a escola também funciona com o Preuni.

Professoras e professores contam que a última reforma efetiva na escola foi realizada há quase 40 anos. A quadra esportiva não tem cobertura. Imaginem ter aulas de Educação Física com sol a pino, alguns até passam mal durante as aulas. As obras feitas na escola foram paliativas, a rede elétrica até foi trocada, mas não suporta a instalação dos aparelhos de ar condicionado.

A partir da demanda da comunidade escolar, o SINTESE tinha enviado ofício a Seduc solicitando o agendamento de audiência para tratar dos problemas e buscar soluções para a unidade de ensino. Como não se teve resposta, a visita presencial à secretaria foi necessária.

O secretário Zezinho Sobral estava em agenda fora de Aracaju e o secretário executivo, Marcel Resende estava em reunião, mas a chefia de gabinete do secretário garantiu que até o final do dia informa dia, horário e local onde o secretário irá receber a comunidade escolar e o Sintese para tratar da questão.

O calor também aflige o Colégio Estadual Arício Fortes

Foi preciso as professoras, professores e estudantes paralisarem as atividades e irem à Seduc, na segunda dia 13, para que se iniciasse alguma ação para mudar a realidade do Colégio Estadual Arício Fortes, localizado no bairro América.

O calor também é o maior inimigo de quem trabalha e estuda na unidade de ensino. A escola que tem quase 500 estudantes matriculados, não tem quadra de esportes e é uma das poucas na capital que oferece o Ensino Médio em tempo parcial. Algumas obras de adequação até começaram, mas não foram finalizadas, ou seja, os aparelhos de ar condicionado não foram instalados e com isso, o calor só aumentou nas salas de aula.

Para o SINTESE é fundamental que a Seduc busque soluções para climatizar as escolas, pois a tendência é que com o aumento das temperaturas a situação se agrave não só no Leonor Teles, mas em diversas outras unidades de ensino.

O sindicato orienta que se há problemas nas unidades escolas, as professoras e professores podem procurar o sindicato, via Departamento de Base Estadual, pelo telefone 2104-9800.