Sintese continua na luta pela garantia dos direitos do magistério da ativa e aposentados

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A agenda de luta do magistério da rede estadual: dia 26 tem assembleia às 9h no Cotinguiba Esporte Clube e ato unificado da greve nacional da Educação a partir das 14h na Praça da Bandeira

Na  assembleia da manhã desta terça, dia 18, o presidente do SINTESE Roberto Silva dos Santos fez um relato do que ocorreu na audiência com o governador Fabio Mitidieri e as secretárias da Educação (Seduc), Fazenda (Sefaz), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Administração (Sead) na segunda, dia 17.

Os dirigentes do SINTESE reafirmaram a pauta de reivindicação do magistério aprovada na assembleia do dia 04 de abril que foram : A retomada  da construção da carreira do Magistério Estadual tendo como referência os percentuais da tabela salarial  de 2018 com o  acréscimo de 1% nos vencimentos iniciais a cada três anos (progressão horizontal) e a diferenciação entre os níveis de formação, sendo 6% da formação em Nível Médio para a Graduação, 7,3% do Médio para Pós-Graduação, 9,5% do Médio para Mestrado e 15% do Médio para o Doutorado (progressão vertical) ; a transformação do abono em gratificação permanente e a Criação de uma comissão paritária entre o Governo e o SINTESE para continuar a negociação da carreira e o descongelamento de direitos como o Triênio e a GATI.

Na audiência o governo apresentou a proposta de incorporar o abono à remuneração de forma parcelada, um percentual a cada ano e sinalizou para a possibilidade de discutir a reconstrução da carreira.

A partir do que foi apresentado pelo sindicato, o governador solicitou novos estudos à Secretaria de Administração que serão apresentados em audiência que ficou agendada para a próxima segunda, dia 24 de abril.

Para que não haja redução da remuneração dos professores em atividade o governo se comprometeu em enviar ainda essa semana um Projeto de Lei para a ALESE para que o Abono continue sendo pago até que se encerre o processo de negociação e novas Leis sejam encaminhadas e aprovadas.

“É sabido que reconstruir os patamares de carreira que tínhamos em 2011 requer além de um processo de negociação com o governo, muita luta e mobilização da categoria”, afirma a vice-presidenta do SINTESE, Ivonia Ferreira.

É preciso lembrar que hoje, o magistério da rede estadual não tem carreira, ela foi destruída pela política dos últimos governos.

“Por isso é fundamental que tenhamos a transformação do abono em gratificação permanente para contemplar as aposentadas e aposentados, mas também o início da reconstrução da carreira, pois é com isso que as professoras e professores da ativa terão ganho real em 2023. Nossa luta é para que o magistério da ativa e aposentados sejam valorizados, não abrimos mão disso”, afirma Roberto Silva dos Santos.

Para garantir os nossos diretos a mobilização precisa continuar

O dia 26 de abril é dia de Greve Nacional da Educação. As professoras e professores de Sergipe já aderiram ao movimento na assembleia do dia 04 de abril e reafirmaram o compromisso de luta hoje, dia 18.

Na manhã do dia 26 de Abril acontece assembleia geral do magistério da rede estadual da ativa e aposentados. Além de apresentar o resultado da audiência do dia 24 de Abril, teremos um momento de estudo da nossa carreira, como ocorreu a destruição e quais os passos para a reconstrução.

Já à tarde é o momento da Grande Marcha da Educação. Com a participação das professoras e professores das escolas estaduais e municipais da ativa e também aposentadas e aposentados, além da participação de toda a comunidade escolar, A concentração é a partir das 14h na Praça da Bandeira, em Aracaju.

A marcha no dia da Greve Nacional da Educação está sendo construída de forma unificada entre SINTESE e SINDIPEMA.