Professores de Canindé do São Francisco, Nossa Senhora de Lourdes, Cedro de São João, Campo do Brito, Muribeca, São Domingos, Aquidabã, General Maynard, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Malhada dos Bois estão mobilizados em greves e paralisações.
Todos estão em luta por melhores condições de trabalho e isso inclui respeito aos direitos conquistados aos professores, material didático, melhoria na estrutura das escolas e revisão do piso.
Muribeca
Os educadores paralisam as atividades nesta segunda, terça e quarta-feira (06, 07 e 08) em advertência e na busca pela reabertura do canal de negociação para a revisão do piso para R$1.187.
São Cristóvão
Os professores fazem paralisação de advertência nesta quarta-feira, 08, pois a proposta apresentada pela prefeitura reduz índices da carreira. “A lei do piso é clara, as adequações e mudanças só podiam ser feitas até 31 de dezembro de 2009. O que tinha de ser alterado já foi feito, agora é só fazer a revisão do piso”, disse Erineto dos Santos, diretor do Departamento de Base Municipal.
Campo do Brito
Os professores iniciam greve por tempo indeterminado nesta terça-feira, 07. O município é o único da região Agreste onde o piso não foi integralizado. O vencimento inicial dos educadores ainda está em 2/3 de R$950, isso sem contar com os constantes atrasos no recebimento dos salários.
São Domingos
Os educadores entram em greve por tempo indeterminado a partir do dia 08 de junho. Desde o início do ano letivo que os professores tentam estabelecer um diálogo com o prefeito José Robson Mecena para que fossem discutidas a revisão do piso, a implantação do Plano de Carreira e do Estatuto do Magistério, além da reforma e manutenção das escolas.
E mesmo tento realizado atos públicos e feito paralisações de advertência o prefeito não sinalizou para a continuidade das negociações, rompendo o canal de comunicação com os professores.
Aquidabã, Canindé, Socorro e General Maynard
Os educadores de Canindé do São Francisco entram em greve por tempo indeterminado devido a morosidade nas negociações pela atualização do piso salarial.
Nos dias 09 e 10 de junho o magistério das duas cidades paralisam as atividades em virtude da interrupção das negociações por parte dos prefeitos. Já os educadores de Nossa Senhora do Socorro, fazem paralisação de advertência no dia 10 de junho.
Malhada dos Bois
Em Malhada dos Bois os educadores estão em greve desde o dia 16 de maio, pois a administração municipal só apresentou propostas que reduzem drasticamente os índices de escalonamento vertical e horizontal, causando um grande estrago na carreira dos professores. “A Lei do Piso veio para valorizar o magistério, mas a administração municipal vê o professor como gasto e não titubeia em retirar direitos conquistados através de muita luta”, disse a vice-presidente do SINTESE, Lúcia Barroso.
Vale lembrar que os professores apresentaram uma proposta, viável dentro das condições financeiras do município.
Cedro de São João
A falta de diálogo com os professores por parte do chefe do executivo é o motivo principal da greve por tempo indeterminado deliberada pelos professores da rede municipal desde o dia 25 de maio.
De acordo com a comissão de negociação já foram feitas várias tentativas oficiais de marcar audiências para discutir a revisão do piso e também outras questões educacionais e nenhuma das solicitações foram atendidas pelo prefeito.
Nossa Senhora de Lourdes
Os professores estão em greve desde o último dia 02, pois a administração municipal conseguiu aprovar com o apoio dos vereadores de situação uma mudança que altera o plano de carreira prejudicando os professores, que chegam a ter perdas em torno de 20%.
Depois de percorrer os povoados fazendo panfletagem e conversando com as comunidades, os professores fazem nesta segunda, 06, a exibição do filme “Carregadoras de Sonhos” a partir das 19h na principal praça da cidade. Na terça a partir das 9h realizam caminhada pelas ruas da cidade.