Professores de Neópolis e Gararu paralisam as atividades

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Nesta semana professores de Neópolis e Gararu paralisam as atividades .
Em Gararu as aulas foram interrompidas nesta segunda-feira e a paralisação segue até o dia 09. A assembleia da categoria está marcada para o último dia de paralisação e terá a presença do deputado federal Iran Barbosa (PT).

A questão salarial é a principal reivindicação da categoria. Segundo a professora Rosileide (Sileu), o prefeito está acabando com a carreira para implantar o piso. As conquistas obtidas há pouco estão sendo retiradas – cortes nas regências e triênios.

Além disso, a estrutura das instituições de ensino é ruim e falta merenda escolar. A verba para alimentação das crianças já está na conta do município, mas passados dois meses de aula a merenda não foi comprada.

Nesta quarta-feira os professores irão às ruas, o ato tem como meta esclarecer a população sobre a realidade da educação pública de Gararu. Barracas serão montadas e haverá panfletagem nos espaços públicos (inclusive na feira).

Neópolis começa amanhã

Nos dias 6 e 7 de abril os professores de Neópolis paralisarão suas atividades.  O ato é mais uma tentativa de pressionar a prefeitura a se reunir com a categoria. Às nove da manhã do primeiro dia de paralisação haverá uma assembleia para que seja discutida uma possível greve dos professores, seguida de ato público.

O prefeito Marcelo Guedes não quer reabrir a discussão e mantém como porcentagem máxima das receitas do município destinadas à educação em 80%. Da forma como o prefeito apresenta os professores perdem direitos como regência e triênio.

A proposta da categoria é que pelo menos 83% das verbas do Fundeb sejam distribuídas para o pagamento dos salários e melhorias na educação. “Falta material didático e merenda escolar, principalmente para a Educação de Jovens e Adultos (EJA)” conta o professor Alberto, da coordenação da sub-sede Baixo São Francisco II, do SINTESE.

À noite será montada uma exposição de fotos que retrata a situação precária das escolas e as péssimas condições de trabalho dos educadores do município. Durante a exposição em praça pública, um sopão será servido aos professores.