SINTESE realiza ato em solidariedade aos professores e professoras de Japaratuba

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Todo lugar é lugar de luta. E, no último sábado, dia 27, o lugar de luta para os professores e professoras das escolas municipais de Japaratuba, foi a feira livre.

Com uma panfletagem, os educadores e educadoras dialogam com os comerciantes e com os consumidores sobre a ação da prefeita Lara Moura em não cumprir a lei do piso e aplicar a atualização nos salários do magistério.

“A prefeita foi eleita para gerir os recursos e não para agir como se fosse dona deles. É possível atualizar o piso para todos os professores respeitando a carreira. Isso ainda não aconteceu em Japaratuba por falta de vontade política da prefeita Lara Moura”, denuncia o professor José de Almeida, que também faz parte da comissão de negociação do SINTESE no município.

Foi denunciada a ação covarde e criminosa que expôs fotos e contracheques de professoras e professores para que a categoria desista da luta.

“Fizemos boletim de ocorrência e a delegacia de Japaratuba está conduzindo as investigações. Assim que for comprovado quem cometeu esse ataque aos professores e professoras de Japaratuba, vamos trazer ao conhecimento da população”, afirmou o presidente do SINTESE, Roberto Silva dos Santos.

As péssimas condições estruturais das escolas e a alimentação escolar precária também foi denunciada no ato de hoje.

“As nossas condições de trabalho são muito precárias. Há poucos dias o telhado da escola do povoado Porteiras caiu, por sorte ninguém se feriu. Estudantes e professores convivem diariamente com unidades de ensino com paredes mofadas, telhados com pingueiras. É o pior cenário possível. A comunidade escolar japaratubense não merece tanto descaso”, afirma Carlos Vieira, professor da rede municipal de Japaratuba e integrante da coordenação da subsede do SINTESE na região do Vale do Cotinguiba.

O massacre promovido pelo governo Belivaldo à carreira do magistério e aos aposentados e aposentadas também foram alvos de denúncia. “Viemos aqui lembrar ao povo japaratubense que o governo do Estado massacrou os professores aposentados e aposentadas do Estado ao quebrar a paridade com os ativos e pelo desconto de 14% por mais de dois anos”, disse Maria Luci Lima Santos, diretora do Departamento de Aposentados do SINTESE.

O ato contou com a presença e solidariedade de companheiros e companheiras das subsedes das regiões do Baixo São Francisco I e II, do Vale do Cotinguiba e de Aracaju.