Salgado: magistério irá receber atualização do piso para valores de 2020

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Depois de muitas idas e vindas, diversas audiências e estudos entre os representantes da coordenação da subsede Centro-Sul e comissão de negociação com a administração de Salgado ficou definido que nos salários de junho, os professores e professoras das escolas municipais que estão com os vencimentos iniciais defasados receberão a atualização do valor do piso de 2020.

Com isso, o vencimento inicial destes professores e professoras passará de aproximadamente R$1.800 para o valor do piso de 2020 que é de R$2.886,24.

A situação salarial do magistério de Salgado é para dizer o mínimo, interessante, parte dos professores já tem a atualização do piso referente a 2020, fruto de ação judicial.

Outro montante de professores e professoras (dentre eles, alguns impetraram ação judicial, mas perderam e os que não acionaram o judiciário) ainda têm nos seus vencimentos iniciais defasados, pois o município deve as revisões de piso dos anos de 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2022. E são esses educadores e educadoras que vão receber a atualização de valores referente ao ano de 2020.

Sobre a revisão do piso de 2022, a administração apresentou um percentual de apenas 2%, o que foi prontamente negado pela categoria em assembleia, pois o percentual de revisão para este ano é de 33,24%. Uma nova audiência será realizada dia 10 de outubro para discutir a revisão do piso de 2022.

A administração de Gilvanildo Costa argumenta que a falta de condições financeiras e a queda de matrícula como motivos que inviabilizam a revisão imediata para os patamares de 2022.

Mas é preciso que a gestão faça um trabalho melhor no que diz respeito à chamada pública e busca ativa, pois a queda de matrícula não significa que não há mais estudantes em Salgado, pelo contrário. É preciso que o município assegure o direito à Educação de crianças, jovens e adultos.

“Fazendo o ‘dever de casa’ é possível que a prefeitura de Salgado saia do posto do município que paga os piores salários para o magistério”, afirma Estefane Lindeberg, da coordenação da subsede Centro-Sul.