CUT promove ato de fim ano no Calçadão

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A Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT-SE) promove na próxima terça-feira, 28/12, a partir das 8 horas, seu já tradicional ato de fim ano no Calçadão da João Pessoa, próximo ao prédio da Caixa Econômica Federal.

Na pauta da manifestação, questões de grande importância para a classe trabalhadora estarão sendo colocadas para a população, como valorização maior do salário mínimo; redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário, fechamento do comércio aos domingos e feriados; funcionamento da Mesa de Negociação do Governo do Estado, defesa de um Ministério do Trabalho e Emprego mais republicano.

Para além destas questões, os diversos sindicatos cutistas e a direção da Central estarão, no ato no Calçadão, pautando também a discussão sobre a permanência do conselheiro Flávio Conceição, preso ao ser flagrado pela Polícia Federal na famosa Operação Navalha negociando propinas, e que ainda permanece no Tribunal de Contas do Estado, recebendo polpudo salário e deixando a corte numa situação vexatória, com oito conselheiros, quando o certo seriam sete, caso único no Brasil.

As pautas contra as Fundações Públicas de Direito Privado, nocivas aos trabalhadores e à população que não pode pagar plano de saúde e precisa do SUS ; contra o processo de terceirização e precarização do trabalho na DESO; e contra a proposta de instalação de uma usina nuclear em Sergipe também farão parte da lista de reivindicações da classe trabalhadora no ato promovido pela CUT-SE.

“O ato faz parte do calendário de lutas da CUT Sergipe, que todos os anos, no final de dezembro, realiza essa manifestação no Calçadão da João Pessoa. É tradição nossa. O objetivo do ato é reafirmar as nossas bandeiras históricas de luta, bem como publicizar a pauta dos trabalhadores e outras questões relevantes da sociedade que não se resolvem, como a permanência de Flávio Conceição no TCE, uma afronta à população sergipana. Estaremos colocando o que a CUT pensa sobre tudo isso e sobre as pautas imediatas dos trabalhadores”, explica Rubens Marques, o Professor Dudu, presidente da CUT-SE.