O menino da corneta que anuncia novo tempo
O menino Diomedes nasceu perguntando o porquê de tantas regras. Sempre questionador e crítico das normalidades, buscava a essência da vida. E foi muito mais além. Certamente, inconformado com as comemorações do Dia do Professor de então, caprichosamente, em lugar de nascer em 15 de outubro de 1955, um sábado sem graça em Aracaju, veio ao mundo dois dias depois, em 17 de outubro, talvez como quem dissesse que todo dia é dia de professor. E foi muito mais que professor.
Filho de uma dona de casa, a dona Maria, e de um operário maquinista da Leste, seu Nelson, recebeu o nome de Diomedes Santos da Silva. Cresceu e estudou em escola pública, na periferia da capital. Carregava com ele a indignação da vida tolhida, cerceada, torturada e morta pela ditadura militar. Seu pai militava no movimento sindical dos ferroviários e por conta de sua participação política foi perseguido e chegou a ficar, por dias, desaparecido, durante o Golpe Militar de 1964.
O episódio com seu pai e a dura realidade dos trabalhadores, em lugar de medo, foi decisivo para Diomedes estabelecer ao longo do tempo convicções marxistas inabaláveis: o sistema capitalista produz uma sociedade de classes profundamente injusta e perversa para seu povo, então, necessário e urgente lutar por uma outra sociedade: a socialista. Para Diomedes, a Educação era o meio para essa revolução. Quando é pai pela primeira vez faz uma homenagem ao velho Nelson e ao menino, seu filho, dá o nome de Nelson Moura da Silva Neto.
Essencialmente criança, o menino Diomedes imitava a personagem de Tarzan, o rei das selvas, e mergulhava em um mundo de fantasias pelas ruas, árvores e morros do Aracaju. Seu poder criativo para inventar estórias fantásticas impressionava e prendia a atenção de seus irmãos e amigos. Aí nascia a liderança natural de Dió, como era conhecido. E isso era facilmente perceptível. Corneteiro no Colégio Castelo Branco, logo passou a coordenar a banda desse Colégio, liderando os estudantes-músicos nos ensaios e desfiles cívicos. E essa liderança cristalizou-se em sua curta e intensa vida.
Das muitas estradas de um caminho sem fim
A concepção de que era preciso mudar o mundo foi a companheira mais fiel e coerente na história de vida de Diomedes. Como quem quisesse se preparar para tantas lutas, ele fez de sua estrada a estrada de muitos. Curiosamente, ingressou na Escola Técnica Federal de Sergipe exatamente no curso de Estradas e Rodagens. Mas, definitivamente, não era esse caminho que o Dió procurou traçar. Ele dá um nó na Estrada e Rodagens.
Na Escola Técnica, aquele adolescente inquieto e criativo, em tão pouco tempo se torna líder de um intenso e vibrante movimento cultural que ficaria marcado na história daquela Escola. Dió e outros estudantes lançam o jornal Atômico, que abordava ao tecnicismo da educação, ao classicismo, à Escola Nova, mas também ali postavam poemas, contos e ilustrações. É lá que ele entra para o coral, produz muita poesia, compõe e canta músicas, toca violoncelo, violão, bateria e, principalmente, faz cinema. Um dos seus filmes, o “Psico-Deus”, surrealistas e de crise existencial, até hoje guarda atualidade.
Sua paixão pela educação libertadora será fundamental na opção do curso de sua vida e do ensino superior que iria enfrentar. Quando ingressa em Pedagogia da UFS (Universidade Federal de Sergipe) sua militância política e cultural se amplia. Abria-se um novo e desafiador mundo. Mas seu ingresso naquele universo, por si só, rompe várias regras. Dió é o único homem de sua turma.
Diomedes questionava as teorias majoritárias da educação, rompia com padrões de beleza e de comportamento e propunha um novo mundo, o Socialismo. Necessariamente, uma nova tarefa para a educação. O professor José Paulino teve papel central na formação intelectual de Dió. Através dele, Diomedes teve acesso, conheceu e estudou os principais teóricos da educação, da filosofia e da sociologia, tudo inserido nas concepções marxistas de sociedade.
O resultado dessa inquietação é que em tão pouco tempo foi presidente do Centro Acadêmico de Pedagogia e da direção do DCE (Diretório Central dos Estudantes). Nas salas, nos corredores das Didáticas, no restaurante, na biblioteca, Dió era figura conhecida. Sua voz forte e marcante; sua bagagem cultural; sua capacidade de argumentar e convencer. Seu sorriso fácil concorria para a arregimentação de suas colegas de curso. E apesar da repressão da ditadura militar, infiltrada dentro da universidade, Diomedes teve papel preponderante na organização e reconstrução da UNE (União Nacional dos Estudantes), do DCE e do próprio Centro Acadêmico de Pedagogia.
Dió e seus companheiros do movimento estudantil na UFS, especialmente do Grupo Atuação, cravaram seus nomes na história. Até hoje são lembrados pela coragem e forte atuação em defesa da liberdade, da educação e de outras políticas públicas em um momento histórico de repressão e medo em todo País.
Um muro sempre a pular para ganhar o mundo
Dió e muitos dos seus companheiros e companheiras queriam mudar o mundo. Utilizando-se de seu poder apaixonante de convencimento, levou seus companheiros ainda da UFS a abraçar, com fervor, as mais diversas lutas na sociedade, rompendo com os círculos acadêmicos de então. Esbanjava esperança, por exemplo, na luta pela anistia geral e irrestrita.
Nas mãos, carregava o coração e a bandeira socialista. Assim, Diomedes teve participação ativa nas lutas de vários movimentos populares em Aracaju e em Sergipe. Ele apoiou às lutas dos Índios Xokó, na Ilha de São Pedro, que lutavam pelo reconhecimento e titularidade definitiva de suas terras. Foram tantas outras lutas em favor dos trabalhadores rurais sem terra, a exemplo, da batalha dos posseiros de Santana dos Frades, em Pacatuba, contra os mais poderosos políticos de então.
Diomedes participou do movimento de resistência dos moradores da ocupação do bairro Coroa do Meio, em Aracaju, ameaçados de expulsão, devido à expansão da cidade e à especulação imobiliária. Onde tinha gente oprimida, explorada, ameaçada pelos poderosos e pelo sistema, estava lá Diomedes e sua motocicleta inconfundível, com coragem, determinação, levando não apenas palavras de solidariedade, mas a presença companheira e solidária junto aos que sofriam. Mesmo depois de estar na luta sindical com os professores das redes estadual e municipal de Aracaju, de estar no Partido dos Trabalhadores e de participar ativamente da construção da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Diomedes era constantemente chamado a socorrer trabalhadores e trabalhadoras de várias categorias, como da Saúde, petroleiros, servidores públicos, os que enfrentavam a opressão e repressão em suas lutas e reivindicações.
O nascer de um partido sem dono
Das intensas lutas no movimento estudantil, dentro e fora da universidade e da grande participação nas organizações nos movimentos sociais por terra, justiça e dignidade, o caminho para Diomedes, agora professor, teria que ser outro. Era preciso dar conseqüência a tantas lutas. E foi assim que Dió teve destacada importância na formulação, organização e fundação de um partido sem dono e que realmente representasse os trabalhadores. Juntou suas mãos protagonistas a tantas outras e, assim, nasce o PT (Partido dos Trabalhadores) em Sergipe.
Diomedes, de profunda e enraizada convicção socialista, correu o estado divulgando, convencendo, conclamando, alimentando a esperança de uma organização política voltada para a transformação social. Tinha ação ativa junto às lideranças nacionais do PT. Diomedes era um dos responsáveis pelos roteiros criativos e inovadores dos programas eleitorais de rádio e televisão do PT.
Grande líder e educador, convenceu inúmeros colegas de profissão a se filiar no PT, organizando, inclusive, o Núcleo de Educação do PT, por ele coordenado. Dió tinha característica de acolher, animar, mobilizar, convencer, organizar e fazer todas as tarefas da luta. Era o “batedor” e protetor nas caminhadas e carreatas que comandava através de mega-fone. Como educador, deixou marcas na atividade política partidária.
Militante ativo e combativo, Dió abominava o autoritarismo. Defendia, arduamente, a democracia direta, participativa, o diálogo, a transparência, o direito à voz e ao voto, o debate ético e respeitoso, ancorado no pensamento e prática de um dos maiores educadores de todos os tempos: Paulo Freire.
Marxista convicto, produziu intensos debates no Partido dos Trabalhadores. Ao longo dos anos, mesmo derrotado em suas defesas internas por um partido classista, socialista e de esquerda, superava as dificuldades em razão das lutas dos movimentos sociais. Mesmo vencido em suas proposta e discussões, era o primeiro a colar cartazes, organizar carreatas e caminhadas, e inclusive fazer os programas eleitorais do PT em rádio e TV. Era comum levar seus filhos (Neto e Anabel) em muitas atividades partidárias.
Fiel defensor do respeito às diferenças, no PT, sempre defendeu a organização dos filiados através da formação de núcleos, como o da educação, saúde, agrário, entre outros para dar conta a tantas lutas.
O professor Diomedes, também deixou seu nome registrado na história dos trabalhadores em Sergipe, nas décadas de 70, 80 e início dos anos 90 quando, junto com vários companheiros, contribuiu , para a fundação da maior e mais importante organização dos trabalhadores, a Central Única dos Trabalhadores, em Sergipe- CUT-SE.
A luta apaixonante por um magistério
resistente
O nome de Diomedes definitivamente entrou para a história dos trabalhadores em Sergipe. O professor Diomedes, teve relevante papel na luta pela fundação das duas mais importantes entidades dos professores em Sergipe: o SINDIPEMA, sindicato do Magistério de Aracaju, e do SINTESE.
Aprovado em concurso público estadual e militante político, passa a trilhar dois caminhos: um, é participar das atividades convocadas pela direção da Apmese (Associação dos Profissionais do Magistério de Sergipe) e o outro, é participar de um grupo de estudo das políticas públicas de educação, organização coordenada pela professora Ana Lúcia Vieira de Menezes.
Na Apmese, Diomedes percebe e critica a falta de mobilização e participação dos professores; a ausência de luta em defesa e promoção do magistério; a falta de espaços para debates, discussões e, sobretudo , atitudes antidemocráticas nas reuniões da associação. Critica com vigor o alinhamento da entidade com o Governo do Estado. Nesse contexto, ele atraiu e formou um grupo de educadores críticos, que passa a estudar, debater, trocar experiências e informações, com vistas a mudar a concepção da política educacional do ponto de vista pedagógico, político e de valorização dos profissionais da educação.
Em oposição à direção da Apmese, Dió passou a dirigir o movimento do professores do estado. A Apmese convocava assembléias e a oposição é quem dava a direção. Em pouco tempo, devido à sua intensa militância sindical e partidária, o professor Diomedes se destaca como uma forte liderança.
Perdendo a eleição para a direção da Apmese, pois a vencedora foi a chapa comprometida com o Governo João Alves,Diomedes fortalece a oposição nessa Associação e o grupo passa a intensificar o estudo, a pensar e agir de forma mais organizada. Junto com Ana Lúcia e outros valorosos companheiros, resolvem fundar o Cepes (Centro dos Profissionais do Ensino de Sergipe).
A grande liderança sindical era o professor Diomedes. O grupo produzia com muita consistência uma forte crítica ao tecnicismo da educação, aos pacotes educacionais importados e propunha, de forma concreta, um novo modelo de alfabetização a partir de concepções de Paulo Freire, Moacir Gadotti, Célestin Freinet, entre outros estudiosos. Educador na Escola 17 de Março, Diomedes cria a “Cartilha da Pipoca”, material didático que despertou o interesse dos alunos pela leitura, através de músicas e brincadeiras.
Além de trabalhar com alfabetização de crianças, Diomedes defendia e agia no sentido de formar, organizar e politizar os professores para os enfrentamentos com o poder. Por conta de sua liderança no magistério e nos movimentos sociais e políticos em Sergipe, e por sua atuação partidária, professor Diomedes foi duramente perseguido, especialmente nos Governos João Alves Filhos e Antônio Carlos Valadares. Assim, ele foi obrigado a deixar a Escola Normal, onde trabalhava, para não ser demitido do serviço público. Foi trabalhar na Escola 17 de Março, que acabou se tornando uma trincheira de resistência. De lá, Diomedes saia com sua velha motocicleta percorrendo várias escolas para convocar os professores para reuniões, encontros, passeatas, grupo de estudo.
Em abril de 1984, Diomedes e Ana Lucia lideraram uma histórica greve de 02 (dois) dias do magistério estadual, mesmo contrariando a direção da Apmese. Após iniciada a redemocratização do Brasil essa greve foi pioneira para os trabalhadores de Sergipe e uma das primeiras paralisações de professores do País.
Em 1986, Diomedes é aprovado em concurso público da Prefeitura de Aracaju, passando então a ter dois vínculos públicos como professor. Assim como na entidade representativa do Magistério Estadual, a dos professores da Capital estava completamente alinhada aos governantes de plantão. Em Aracaju, a organização era a APEMA (Associação dos Profissionais dos Educadores do Município de Aracaju).
Dois anos depois, o PT faz uma aliança com o PCB e entram juntos na mesma chapa para a disputa da Apema. O professor Jorge Carvalho é eleito presidente e Diomedes é o vice. Em 90, a associação do município é transformada em sindicato e se filia a CUT. Jorge Carvalho não conclui seu mandato e professor Diomedes assume a presidência do Sindipema.
A luta constante de Diomedes no Sindipema era pautada pela independência da entidade junto à Prefeitura de Aracaju.
A preocupação fundamental era com a educação pública, mas ele sabia que a educação sozinha não muda o mundo, por isso liderava educando para a organização e politização dos professores. Diomedes torna-se um dos protagonistas da discussão na sociedade sobre a necessidade de democratização da escola pública; a formação de conselhos nas comunidades e, principalmente, o estabelecimento de um Piso Salarial Profissional do Magistério. Diomedes agenda no debate com o magistério questões fundamentais como as de gênero, de raça, agrária, urbana.
Com sua enorme capacidade de liderança e diante de várias conquistas para o magistério, professor Diomedes se reelege para presidência do Sindipema, mas sem se desligar da luta na Apmese, que acabara de se transformar em Sintese. Nova eleição na rede estadual e a oposição volta a se apresentar, desta vez numa chapa liderada pela professora Ana Lúcia. Diomedes não entra na chapa em razão da presidência do Sindipema, mas tem papel vital, de liderança, de direção, de organização, de ampliação da filiação ao Sintese, para que o grupo formado por professores do Cepes, e outros que foram chegando, saísse vitorioso. A chapa de oposição vence a eleição do Sintese, transformando o Sindicato em uma entidade classista, de esquerda e socialista.
No terreno fecundo das artes
Para além de ser professor, Diomedes percorre um longo e fecundo caminho pelas artes. Prova disso é o seu vasto e diversificado legado de produção criativa na poesia no canto, teatro, música e até no cinema. Apaixonado assumido pela cultura, pela cantoria, pelo folclore de Sergipe, assim era Dió.
A base de sua “formação” artística aconteceu ainda na adolescência, quando era estudante da Escola Técnica. Em plena ditadura, os versos poéticos soam como uma forma de gritar contra o silêncio imposto à força. Foi além. Ele e outros companheiros fundaram um coral e o canto preponderante era a Música Popular Brasileira.
Mas a poesia foi a sua constante companheira. Muitos poemas foram musicados bem antes de agora. Vários artistas e seus violões encontravam-se em bares com Diomedes para noites memoráveis de poesias e sons, muitos rock e sambas. Marcaram o professor o melhor das canções andinas, Raul Seixas, Milton Nascimento, Luiz Gonzaga e principalmente Gonzaguinha.
Música, poesia, teatro, cinema, com forte engajamento social, de denúncia da opressão e de anúncio da esperança e da vida.
Aventuras artísticas de Anabel Vieira e Beto Carvalho
No que pese as muitas e intensas atividades políticas, sindicais, profissionais, o professor Diomedes legou aos seus filhos Nelson Moura da Silva Neto, o Netinho, e Anabel o amor pela educação e cultura, principalmente por esta última. Os momentos vividos entre eles eram amorosos, de formação humana e artística com destaque para a música. Netinho é formado em Ciências Sociais e é um grande artista. Como sonhou seu pai um dia, toca sanfona.
Em muitas assembléias, atos, passeatas, reuniões de sindicatos e do PT, nas praças, ruas, gravações dos programas políticos, Diomedes levava seus filhos. Anabel Vieira e Netinho, mesmo antes da escola formal, aprendiam com o pai a trilhar os caminhos da cultura, principalmente ,na produção de textos e de muita poesia.
Anabel, no Colégio de Aplicação da UFS, mergulhou no teatro e chegou a ser registrada como atriz profissional. Como seu pai, navegou pelos mares do canto, até para aperfeiçoar suas performances nos palcos. Fez parte do Coral “Nós e Voz” e de vários outros. Em Brasília, começou a cantar, mais como principiante do que como profissional. Em São Paulo, onde também morou, suas constantes produções de voz, poesia e representação convergiram fulminantemente para a música. Em Sampa, recebeu seu primeiro cachê como cantora.
No retorno para Aracaju, a música já era a sua opção de vida, mesmo sem deixar de compor, escrever poesias, fazer teatro. Para além disso, fez licencitura em Pedagogia e Letras e hoje conclui o Curso de Música da Universidade Federal de Sergipe. O curioso é que a sua produção artística faz uma intrínseca relação entre música e educação. “Não tenho dúvidas do que sou o que sou no campo artístico graças à influência maravilhosa de meu pai”, disse.
Beto Carvalho, marido de Anabel, é músico por excelência. Além de tocar instrumentos, ele é um criador/compositor em tempo integral. O resultado de uma enorme capacidade criativa e da música como experimento educativo de qualidade resulta em inúmeros trabalhos em sua vida profissional. Beto e Anabel, depois de tantas estradas percorridas no campo do texto, da poesia, do teatro e da música, entraram juntos no curso superior de Música da UFS.
Ele já tem formação em Canto Popular, com a professora Consiglia Latorre, e História da Música Popular Brasileira, com o professor Bomílcar, ambos na Universidade Livre de Música Tom Jobim, em São Paulo.
Beto é integrante dos grupos musicais como “A Cumbuca e Baiukas”, este último trabalho experimental fundindo o erudito o popular e os ritmos folclóricos, com ênfase nas manifestações populares sergipanas. Ele também é criador de várias trilhas sonoras. Dirigiu e produziu os shows. Dando aulas na Escola Jovita Franco Arouche, em Mogi das Cruzes/Sp, onde criou o grupo GESE (grupo de experiência sonora especial), direcionado a portadores de necessidades especiais e acabou produzindo dois Cd´s. É autor da trilha sonora e produtor musical do CD a “Turma nova da Fala” – Trabalho dirigido à pacientes de alterações fonoarticulatórias apresentadas com fissuras labiopalatais do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP. Também é autor da trilha sonora e produtor musical do filme “Olha o passarinho” e também é produtor cultural de gravações de jingles. É compositor de “Sonhos de Criança” e “Arco Iris”, que viraram trilha sonora na TV TEEN SBT, de Cuiabá. É, ainda, autor da trilha sonora de “Terra Verde do Amor”, composição que lhe rendeu um vídeo-clip produzido pela afiliada da Tv Globo (Tv Centro América), de Cuiabá, em comemoração aos 274 anos da cidade. Além de participar de inúmeros cursos, oficinas e palestras, ele atuou e atua como professor de música.