SINTESE encerra ciclo de oficinas preparatórias para Encontro de Currículo

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Com o tema central “Currículo que não escuta, não educa”, o SINTESE realizou, entre agosto e setembro, um ciclo de oficinas regionais em Sergipe. O objetivo foi promover o debate coletivo entre professoras e professores das redes municipais e estadual sobre os impactos da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e do novo ensino médio, e refletir sobre alternativas para um currículo plural, que considere a realidade local, a diversidade das escolas e o trabalho docente.

As oficinas ocorreram em todas as regiões do estado e reuniram filiadas e filiados ao sindicato. A iniciativa também serviu de preparação para o Encontro de Currículo, marcado para o dia 24 de outubro, em Aracaju, quando os debates serão aprofundados.

Locais e datas das oficinas

  • 2 de agosto – Região Agreste – Escola Municipal Maria Irene Tavares, Itabaiana

  • 9 de agosto – Região Sertão – Colégio Estadual Cícero Bezerra, Nossa Senhora da Glória

  • 15 de agosto – Região Baixo São Francisco I – Instituto Federal de Sergipe, Propriá

  • 16 de agosto – Região Vale do Cotinguiba – Clube Social Professora Rita de Cássia, Japaratuba

  • 22 de agosto – Região Centro Sul – Universidade Federal de Sergipe, Lagarto

  • 23 de agosto – Região Baixo São Francisco II – Centro Educacional Municipal Tiradentes, Neópolis

  • 30 de agosto – Região Sul – CREEJA Jorge Amado, Estância

  • 13 de setembro – Região Metropolitana – Aracaju (local confirmado posteriormente)

Organização dos debates

As oficinas foram estruturadas em cinco eixos temáticos, que nortearam os grupos de trabalho:

  1. Política de formação permanente e continuada

  2. Políticas de avaliação na educação pública

  3. Tecnologias na educação

  4. Políticas da educação infantil

  5. Aposentado sim! Inativo nunca

Em cada eixo, foram discutidos desafios e alternativas para resistir à padronização dos currículos, analisar os efeitos das políticas de avaliação, refletir sobre o uso das tecnologias, debater as condições da educação infantil e valorizar a contribuição das professoras e professores aposentados.