Direção do SINTESE fala sobre a gravação da audiência com o governador

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Após a veiculação no programa Jornal da Ilha no dia 29 de julho a direção do Sintese esclarece alguns fatos.

A audiência do SINTESE com o Governador Marcelo Déda ocorreu no dia 05 de março no Palácio de Despachos, com a participação da Comissão de Negociação do sindicato, o deputado federal Iran Barbosa e os secretários Oliveira Júnior (Casa Civil), João Andrade (Fazenda), Eloísa Galdino (Comunicação), Ana Lúcia (Inclusão Social), José Fernandes Lima (Educação), Clóvis Barbosa (Governo) e o Procurador Geral do Estado, Márcio Rezende.

Como foi veiculada no Jornal da Ilha, no dia 29, a voz que é ouvida na gravação não é do presidente Joel Almeida, e sim de um assessor do sindicato. Na parte de sua fala que foi divulgada ele fazia um diagnóstico sobre Gratificação por Atividade de Função e se o governo fosse buscar um parecer na Procuradoria Geral do Estado e na Controladoria iria ver que ela não foi criada por nenhuma lei. O que está previsto no Estatuto do Magistério é a Função de Confiança do Magistério.

O Sintese reafirma a posição de que a gravação foi feita, de forma anti-ética, pelo governo e entregue aos diretores de escolas pela Secretaria de Estado da Educação. Antes do radialista Gilmar Carvalho anunciar a divulgação da fita, houve uma reunião no Centro de Educação Profissional José Figueiredo Barreto, promovida pela SEED e com a presença do Professor José Fernandes Lima, com diretores de DR’S e de escolas, além de chefes de departamento da Secretaria, ocasião em que foi avaliada como negativa as ações do Governo Déda na negociação do Piso, cópias de CDs com a gravação foi distribuída e ainda foi formada uma Comissão de Diretores foi formada para fazer lobby para alterar a lei que tinha acabado de ser aprovada na Assembléia Legislativa. A audiência do SINTESE com o Governo durou cerca de 3 (três) horas, porém a fita foi editada para uma gravação de apenas alguns minutos. A fita não é mostrada na íntegra porque revelaria os graves problemas da educação pública de Sergipe e as fragilidades de alguns assessores do Governador Déda.

Sobre as gratificações que não têm base legal o Sintese no dia 13 de março, em entrevista coletiva denunciou que existem várias gratificações na folha de pagamento da SEED que não tem base legal, a denúncia, inclusive, está sendo apurada pelo Ministério Público.

A direção do Sintese reafirma sua opinião de que a gravação da audiência sem que os participantes fossem avisados é um grave problema ético e que a sua edição é crime. Os seus autores tanto sabem que incorreram em desvio de conduta ética e que praticaram um crime que covardemente se escondem através do anonimato. Resta saber a quem interessa desacreditar o Sindicato? Por que pessoas, do próprio Governo Estadual, atuar para acirrar o conflito entre os professores e o Governador Déda? Existe conspiração de assessores do Governador contra o seu governo, essa gravação é a prova cabal. O Sintese defende publicamente os posicionamentos apresentados em reuniões de negociação, pois para isso tem o aval dos professores nas assembléias.