A implantação do diário eletrônico foi o tema da reunião entre o SINTESE e a Secretaria Municipal de Educação de Simão Dias.
A representação do SINTESE pontuou a preocupação com os dados de professoras, professores e estudantes estando de posse de empresas privadas. A apreensão do sindicato diz respeito ao contrato firmado entre o município e uma empresa privada para criação do sistema e administração do diário eletrônico.
“A Lei Geral de Proteção de Dados é explícita ao dizer que é preciso ter extremo cuidado com dados sensíveis das pessoas. Por isso, para nós, o ideal era a prefeitura de Simão Dias ter buscado, através do regime de colaboração, um convênio com a rede estadual que é detentora de tecnologia do diário eletrônico”, avalia o presidente do SINTESE, Roberto Silva dos Santos.
As professoras e professores destacaram também que é importante solicitar da empresa contratada a disponibilização do código fonte e a administração municipal incumbir servidor ou servidores efetivo/os para serem responsáveis pelos dados.
Condições de trabalho
Como o SINTESE tem dialogado em outros municípios não basta a adoção do sistema de diário eletrônico é preciso condições de uso da ferramenta.
“É preciso que a administração de Simão Dias disponibilize recursos para que as professoras e professores possam fazer uso efetivo do diário eletrônico e isso só é possível com a aquisição de equipamentos e auxílio internet”, afirma Lúcia Morais, coordenadora geral da subsede Centro-Sul.
Sobre o auxílio internet e auxílio tecnológico (para compra de equipamentos), ficou acordado uma nova reunião no dia 15 de agosto.
Adicional do Terço
Também foi solicitado o pagamento imediato do adicional do terço aos professores e professoras que já adquiriram o direito após os efeitos de congelamento de tempo advindo da Lei Complementar 173 de 2020.
Também participaram da reunião os integrantes da comissão de negociação a professora Josineide Silva e o professor Paulo Oliveira.