SINTESE participa de audiência no MP sobre a EE Maria do Carmo Alves

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Membros da direção executiva do SINTESE participaram na última quarta-feira, 13, de audiência no Ministério Público sobre a estrutura física da Escola Estadual Maria do Carmo Alves localizada no conjunto Augusto Franco.

Além dos representantes do SINTESE, estiveram na audiência a diretora da escola,  representantes do setor de engenharia e da Diretoria de Educação de Aracaju – DEA em nome da Secretaria de Estado da Educação e também o procurador do Estado, Pedro Dias.

Em 2009, após solicitação dos professores e alunos, o SINTESE denunciou a péssima condição da estrutura física da escola.  As salas de aula, quando chove, ficam interditadas, os bebedouros da escola estão quebrados há muito tempo, fiação elétrica exposta, infiltrações nas paredes. Uma situação calamitosa.

Há quase 2 anos a escola recebeu 10 computadores do Programa Nacional de Tecnologia Educacional do Ministério da Educação – ProInfo/MEC, mas eles ainda estão encaixotados porque a rede elétrica da escola não suporta a instalação;

“Apelamos para o Ministério Público, pois a escola já fez várias solicitações a Secretaria de Estado da Educação e até agora nada foi feito”, afirmou a vice-presidenta do SINTESE, Lúcia Barroso.


Na audiência, o promotor Luis Fausto Valois apresentou relatório realizado em maio deste ano pela perícia do Ministério Público constatando que os problemas relatados pelo sindicato em 2009 não foram solucionados e se tornaram ainda piores.

Fiação exposta, estrutura de ferro das paredes aparente, diversas áreas de metal da quadra de esportes com oxidação, tomadas sem espelho, canalização exposta. “A situação da escola só fez piorar nos últimos anos e infelizmente a secretaria de Educação não tomou providências para resolver o problema”, disse Lúcia.

Representantes da Secretaria de Estado da Educação apresentaram ao promotor que a reforma estava prevista para 2008, mas que problemas no projeto fizeram com que as questões documentais tivessem que ser reiniciadas. Questionados por Luis Fausto Valois de um prazo para a burocracia seja resolvida e a obra seja iniciada e tenha data de término, os técnicos do setor de Engenharia avaliaram que isso acontecerá só ano que vem.

Outras escolas

Além da situação da EE Maria do Carmo Alves os representantes do SINTESE também alertaram o MP sobre a situação das escolas Marechal Pereira Lobo, em Neópolis, Lourival Fontes, Ofenísia Freire, João Bosco, Alceu Amoroso Lima e Santos Dumont, localizadas em Aracaju. “A situação da escola de Neópolis é altamente preocupante, o risco de acidente é constante, a vida de alunos, professores e servidores está em risco naquela escola”, alertou Lúcia.