Quadro da luta pelo Piso Salarial nos municípios sergipanos

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Santa Rosa de Lima, Frei Paulo, Campo do Brito, Neópolis, Nossa Senhora de Lourdes, Boquim e Divina Pastora são os municípios em atividades de paralisação ou em estado de negociação com os governos municipais essa semana. Em Santa Rosa de Lima os professores paralisaram as atividades de 27 de abril a 03 de maio. Nesse período tiveram uma audiência com o secretário de finanças do município que garantiu a categoria apresentação de uma proposta nesta quinta, dia 06, na sede central do SINTESE. No município de Frei Paulo uma audiência está prevista para esta mesma data e o encaminhamento é similar ao de Santa Rosa.

As reivindicações em Campo do Brito vão desde a implantação do piso até o pagamento dos salários. O prefeito Manoel de Souza comprometeu-se em emprestar dinheiro para resolver a questão dos pagamentos atrasados, mas a negociação pela integralização do piso permanece estagnada; Nossa Senhora de Lourdes também engrossa as fileiras das cidades que não recebem o pagamento em dia.

Neópolis caminha para a terceira paralisação do ano de 2010. Dia 10 de maio os professores farão ato público e entre as reivindicações estão a garantia da merenda e transporte escolares e a luta pelo Piso Salarial Profissional Nacional. Para o cumprimento da lei do piso a prefeitura acabou com o Plano de Carreira, reduzindo a regência a 1% e o triênio a 3%. Conheça o blog dos professores de Neópolis clicando aqui

Na sexta-feira, 07, a comissão de negociação de Boquim apresenta em assembleia o que foi discutido com a equipe administrativa do prefeito Pedro Barbosa com relação a implantação do piso.  Acompamhe a luta dos professores de Boquim pelo blog, acessando aqui

Os municípios de Divina Pastora e Ilha das Flores estão no aguardo da retomada das negociações. Em Divina Pastora existe a promessa de pagamento do piso de R$ 1.024,67 mas é preciso uma resposta concreta da prefeitura para a efetivação do piso integrado. Já em Ilha das Flores a negociação anda a passos lentos; a proposta lançada pelo governo municipal acabava com o Plano de Carreira do magistério. Agora a classe aguarda um outro momento de diálogo com o governo para ter garantidos os seus direitos.