Crianças e professores da creche e da pré-escola em Santa Rosa de Lima estão tendo o direito constitucional de ter a garantia do padrão de qualidade do ensino usurpado. O motivo? A empresa contratada para a obra de construção de um novo prédio que abrigaria com as condições adequadas a Educação Infantil abandonou a obra sem concluí-la.
Na busca de alterar essa situação o SINTESE enviou ofício ao Ministério da Educação, Controladoria Geral da União, Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União denunciando a obra inacabada de uma creche no município.
A obra que custou R$ 307.382,23 faz parte do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) que atualmente é financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e foi iniciada ainda na gestão de Eduardo Prado (2008/2012). O calote se configura, pois a empresa recebeu o pagamento para entregar a obra finalizada. Atualmente o prédio está inacabado e abandonado.
A gestão de Valdir Bispo informou que a empresa, que tem como sigla MS e está sediada em Poço Verde, abandonou a obra porque queria que o município pagasse novamente pelo seu término. Não aceitando tão situação, o contrato foi reincidido e um novo processo licitatório terá início para que as obras sejam finalizadas.
Nesse tempo centenas de crianças (da Educação Infantil e Berçário), professores e funcionários dividem um espaço reduzido, gerando um sério comprometimento na assistência educacional.