Durante a palestra “Movimentos sociais e cultura popular: desafios e possibilidades na contemporaneidade” a professora doutora Rosângela Marques dos Santos (docente do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe) colocou em questão a necessidade de os educadores levantarem discussões e tabus nos ambientes de aprendizagem e em outros espaços de atuação.
Ela cita, inclusive, experiências próprias enquanto profissional da educação de enfrentar direções e instituições e inserir dentro da sala de aula as contradições da sociedade. Para a efetivação desse discurso faz-se necessário o uso de mediações. É nesse momento que a cultura popular exerce um papel estratégico simbólico fundamental. A folkcomunicação, ou comunicação popular torna-se ferramenta para a consolidação de um modelo de interação alternativo a comunicação de massa.
Segundo Rosângela, os educadores (compreendidos como atores sociais) devem beber dessa fonte, aplicando novos métodos de ensino que levem a criticidade para os debates e discussões nas salas de aula ou nos espaços de formação. A cultura popular pode ser trabalhada numa perspectiva de interação e de transformação social.