O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima em R$ 1.987,26 o salário mínimo adequado, com base no maior valor apurado para a cesta básica. Este valor leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o piso nacional deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
u Mais 181.419 empregos formais em janeiro. A economia brasileira criou 181.419 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho. O resultado é o melhor já registrado em um mês de janeiro desde o início da pesquisa do Ministério do Trabalho, em 1992. Antes, o melhor número era o do primeiro mês de 2008, com a criação de 142.921 postos. De setembro de 2008 – ápice da crise global – a janeiro deste ano, foram abertas mais de 800 mil vagas formais (825.004). A indústria, setor que mais sofreu com a crise, com queda na produção de 7,4%, no entanto, ainda precisa criar 157 mil postos para igualar o número de operários que tinha antes da crise.
u Brasileiro com renda entre 5 e 10 mínimos é o mais satisfeito. Brasileiros com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos são os mais satisfeitos com a vida que levam, revelou uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, a pedido do Diário do Comércio. De acordo com os dados, 87% dos brasileiros nesta faixa de renda familiar estão no mínimo satisfeitos com a vida que levam, proporção maior do que a da população que ganha mais do que dez salários mínimos, na qual 83% estão no mínimo satisfeitos. A proporção vai para 85% entre a população que ganha entre dois e cinco salários mínimos como renda familiar, para 79% entre os brasileiros que recebem entre um e dois salários mínimos e para 72% entre aqueles com renda até um mínimo. Pessoas com Ensino Superior são as mais satisfeitas (86%), enquanto aquelas com até a 4ª série e com Ensino Médio são as menos satisfeitas, com 79% de respostas cada grupo.
u Vejam a cara da “Praga”. Lembram de certo movimento “Cansei”, lançado em São Paulo (2007) pelo empresário João Dória Junior, com a presença de José Serra e Kassab? Lembram das musas daquele “movimento”? Ivete Sangalo, Regina Duarte, Hebe Camargo e Ana Maria “Praga”! Pois é, a tal da Ana Maria continuou aprontando várias em seu programa da TV Globo, até que recebeu uma resposta desconcertante do jogador de futebol Dejan Petkovic (o Pet, do Flamengo), entrevistado em seu programa. Pergunta da Ana Maria Braga, depois de falar da pobreza atual da Sérvia: “Como foi nascer num país com tanta dificuldade?” Resposta do Petkovic: “Quando nasci não tinha dificuldade nenhuma, era um país maravilhoso, vivíamos um regime socialista, todo mundo bem, todos tinham salário, todos tinham emprego. Problemas aconteceram depois dos anos 80.” A Praga ficou sem ação e não sabia o que dizer… vejam a gravação em:
u Brasil defende volta de Zelaya a Honduras. O chanceler Celso Amorim disse nesta segunda-feira (15) esperar que o ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya, que se encontra na República Dominicana, possa voltar ao país para participar da vida política. O governo brasileiro não reconhece o presidente eleito de Honduras Porfirio Lobo. Junto com a comunidade internacional, o Brasil condenou o golpe contra Zelaya e posteriormente não reconheceu as eleições presidenciais de novembro. O chanceler também declarou que o Brasil está disposto a favorecer o diálogo entre o Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA) sobre energia nuclear, enquanto aumentam as ameaças de sanções contra Teerã. O Brasil defende que o Irã possa ter um programa nuclear para fins pacíficos, ao contrário dos europeus, estadunidenses e outros membros da comunidade internacional.
u Alguns números sobre o Haiti. 1) Segundo o “Wall Street Journal”, a dívida externa do país é de 890 milhões de dólares e seus credores “perdoaram” cerca de 290 milhões de dólares; 2) Segundo a rede de TV a cabo estadunidense “MSNBC”, um milhão de haitianos estão sem teto e necessitam refúgio; 3) Segundo a rede “CNN”, há mais de 300.000 feridos necessitando atenção médica; 4) Segundo a ONU, há cerca de 63 mil mulheres grávidas entre os que necessitam de ajudas; 5) Segundo o jornal “Miami Herald”, há 9.000 soldados estadunidenses no Haiti; 6) Segundo a agência Associated Press, de cada 1 dólar de ajuda estadunidense ao Haiti, 33 centavos (um terço) são para a manutenção dos seus soldados no país!
u A cidade mais violenta do mundo. Ciudad Juárez é uma pequena cidade ao norte do México, próxima da fronteira com os EUA, e já está sendo conhecida como “a cidade mais violenta do mundo”. Primeiro foram os muitos casos de assassinatos de mulheres na cidade, sobre o qual já escrevemos. Agora a violência se generalizou e a cidade está praticamente dominada pelos narcotraficantes que levam drogas para os consumidores estadunidenses. Há pouco mais de duas semanas, 15 jovens estudantes que participavam de um encontro foram massacrados por bandidos e não há qualquer pista sobre o caso. As lutas entre grupos de traficantes acontecem pelo controle das rotas de contrabando e também pelo domínio do comércio local e o crime organizado matou, em janeiro passado, 904 pessoas (em dezembro de 2009 foram 855)! A população da cidade é de um milhão e meio de habitantes e a taxa atual é de sete assassinatos por dia!
Nota: em um número recente do nosso Informativo transcrevi um artigo do Emir Sader. Alguns companheiros me escreveram perguntando se eu estava defendendo a legalização da maconha. Respondi que não, mas que incluí o artigo porque trazia dados importantes sobre os esquemas de tráfico de drogas para os EUA, dados que poucos conhecem. Nesta matéria sobre a criminalidade em Ciudad Juárez vemos que é importante termos conhecido aqueles dados e que são reais.
u Quem são os “jovens opositores” na Venezuela? Pesquisando na página do próprio Departamento de Estado dos EUA, na internet, a jornalista estadunidense Eva Golinger está descobrindo o que há por trás dos movimentos “estudantis” anti-Chávez, na Venezuela. Segundo ela, a USAID atua no país desde agosto de 2002, financiando 611 grupos e “projetos políticos” com um orçamento de milhões de dólares. Em outubro de 2009 foi criada a “Aliança de Movimentos Juvenis”, organização patrocinada pelo Departamento de Estado e onde atuam alguns dos “jovens líderes” Yon Goicochea, Geraldine Álvarez e Rafael Delgado que aparecem dando entrevistas em nossos jornais e são dirigentes da organização conhecida como “Manos Blancas”. Para 2010, o Departamento de Estado destinou mais de 15 milhões de dólares para “promover debates políticos na Venezuela” e “reforçar o uso de novas tecnologias (como Twitter e Facebook) entre os jovens”.
u Violência nas eleições colombianas. Sabem aquele país citado pelos EUA como exemplo de “direitos humanos” a ser seguido? Pois é… Uma missão internacional de observadores que está na Colômbia para acompanhar o processo eleitoral alertou, nesta segunda-feira (15), que as eleições gerais marcadas para março próximo estão ameaçadas por coações, assassinatos e perseguições políticas. A delegação é composta por observadores da Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, México, Nicarágua, Panamá e Reino Unido e a diretora da entidade, Laura Carlsen, disse que durante o giro que deram pelo país, ouviram diversas denúncias e que o principal risco para os candidatos da oposição a Uribe é a ameaça feita por grupos armados.
u Não ao terceiro mandato consecutivo do capacho. No dia 6 de março, mobilizações localizadas em várias cidades da Colômbia pretendem levar a população às ruas para dar um sonoro “não” à reeleição do presidente Álvaro Uribe e à perpetuação de sua política de “Segurança Democrática”. Após uma modificação na Constituição do país, Uribe conseguiu, em 2006, sua primeira reeleição. Há alguns meses, o Congresso colombiano aprovou um projeto de lei para convocação de um referendo que permitiria ao presidente tentar a segunda reeleição ainda neste ano. Em carta de manifesto e convite, o Movimento de Vítimas de Crimes do Estado Colombiano (Movice) chama a sociedade a participar das iniciativas de mobilização pacífica “contra a reeleição da segurança democrática”. Para provar que as políticas de Uribe também violam os direitos humanos, o Movice relembrou que desde sua fundação, em junho de 2005, seus membros já foram vítima de constantes perseguições. São contabilizados cerca de 170 casos entre assassinatos seletivos, desaparecimentos forçados, detenções e ameaças.
u Um novo bloco regional na América Latina. Mandatários da América Latina e Caribe discutirão, na cúpula que se realizará nos dias 22 e 23 de fevereiro, no México, a criação de um novo bloco que represente a voz da região perante o mundo, sem a presença dos Estados Unidos e do Canadá! O encontro, sob a denominação de “Cúpula da Unidade da América Latina e Caribe”, foi convocado pelo Grupo do Rio, integrado por 24 nações da região. Mas, segundo o chanceler mexicano Salvador Beltrán, Honduras estará ausente do encontro porque a Organização dos Estados Americanos (OEA) não reconhece o governo de Porfirio Lobo, surgido depois do golpe que destituiu o presidente Manuel Zelaya.
u Guatemala: um dirigente camponês assassinado. O Movimento Sindical, Indígena e Camponês Guatemalteco (MSICG) está denunciando o assassinato, na quarta-feira (17), do dirigente Octavio Roblero. Ele foi morto em seu local de trabalho, em Malacatán, com 17 tiros dados por um desconhecido. Octavio era cunhado de Víctor Gálvez, também dirigente sindical e assassinado em novembro de 2009.
u Mais dois sindicalistas assassinados, na Guatemala. A Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA) encaminhou nesta semana uma carta ao presidente da Guatemala, denunciando o assassinato de mais dois sindicalistas no país – Pedro Antonio Garcia e Santos Cruz Nájera – e exigindo a apuração imediata dos crimes. Pedro Antonio era Secretário de Cultura do Sindicato de Trabalhadores Municipais de Malacatán e Santos Cruz era líder comunitário na região.
u Chile reabre investigações sobre torturas. O Chile reabriu, nesta semana, a “Comissão Valech”. Em 2005, esta Comissão investigou e certificou mais de 28 mil casos de torturas cometidas durante a ditadura de Pinochet (1973 – 1990). Agora, além de investigar os casos de tortura e prisão política, a Comissão estará também investigando casos de desaparecimentos e execuções políticas. Durante os próximos seis meses estará recebendo denúncias de novos casos.
u Resistência dos trabalhadores gregos. Enquanto a União Européia exige que o governo grego faça mais cortes nos investimentos públicos, os trabalhadores resistem e estão demonstrando uma grande capacidade de luta. Depois da realização de uma vitoriosa greve no dia 10 de fevereiro, com a participação de mais de 300 sindicatos de trabalhadores (também do setor público) e mobilizações em 66 grandes cidades do país, uma nova paralisação já está sendo organizada para o dia 24 de fevereiro. Um fato que levou grande ânimo aos sindicatos e centrais sindicais foi a participação dos estudantes no movimento. Trabalhadores e estudantes juntaram-se nos piquetes nos portões das fábricas e outros locais de trabalho. Grandes unidades industriais, companhias multinacionais, estaleiros de construção e o maior porto da Grécia, no Pireu, pararam no dia 10 e a receita deve ser repetida no dia 24.
u Queda recorde na indústria espanhola. Os setores industrial e de serviços na Espanha tiveram queda recorde em 2009, informou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE) do país. A atividade da indústria despencou 21,7% e a de serviços, 13,6%. Os dados confirmam que a economia espanhola ainda está em recessão: foram confirmados dados que apontam retração de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) em 2009. Foi a maior contração anual da economia espanhola em quatro décadas. Outra estatística mostra um quadro ainda pior da indústria espanhola. O Índice de Produção Industrial registrou queda de 15,8% em 2009, queda superior do que a registrada durante a recessão espanhola de 1993. A indústria responde por 12% do PIB da Espanha.
u Operários da Vale, no Canadá, ainda em greve! Já são sete meses de greve mantida pelos operários da Vale no Canadá, da empresa Inco. Eles denunciam uma série de perdas trabalhistas e reivindicam a volta dos direitos. Com a compra da Inco em 2006 a Vale passou a ocupar o segundo lugar no setor de mineração no mundo. O movimento sindical de Campo Grande, no Rio de Janeiro, em encontro realizado no início do mês aprovou uma nota de solidariedade aos trabalhadores canadenses. Ao mesmo tempo aproveitou para denunciar que o empreendimento desenvolvido pela Vale na região tem impulsionado a destruição ambiental. A Vale desenvolve em Campo Grande um projeto junto com a Thyssen-Krupp Companhia Siderúrgica Atlântico (TKCSA).
u Êpa! Vão aumentar a censura e o bloqueio na internet. Os Estados Unidos e a União Europeia colaborarão em temas vinculados ao desenvolvimento da sociedade da informação, como a segurança ou a neutralidade da internet, disse Francisco Ros, secretário de Estado de Telecomunicações para a Sociedade da Informação da Espanha. Ros (representando a Presidência espanhola da UE), o embaixador especial dos EUA para Políticas da Sociedade da Informação, Philip Werveer, e a comissária europeia para a Agenda Digital, Neelie Kroes, participaram de um encontro realizado nesta semana no Pavilhão do Mobile World Congress, em Barcelona (Espanha). O secretário espanhol insistiu na necessidade de convergir políticas comuns em matéria da internet, já que, para ele, “o que acontece em um lugar do mundo repercute em outro” e “é preciso chegar a soluções comuns”. Outro tema de interesse entre EUA e a UE é o controle da internet que até o momento é feito pela entidade privada americana Corporação de Alocação de Nomes e Números na Internet (ICANN, sigla em inglês), e a criação de um organismo de supervisão da qual participe a UE.
u “Passaporte para matar”. Com este título, o jornal britânico “The Guardiam” denuncia e repudia que o governo inglês tenha aceitado ceder passaportes para que assassinos de Israel entrassem em Dubai para matar um dirigente do Hamás. Diz o Editorial do jornal: “Nosso governo parece satisfeito deixando que o serviço secreto israelense trave sua guerra contra o Hamás sob a bandeira britânica. Os passaportes britânicos são propriedade do governo britânico. Quando o governo não faz nem diz nada durante seis dias depois de ficar demonstrado que os agentes do Mossad roubaram a identidade de seis cidadãos britânicos para assassinar um comandante do Hamás em Dubais, começa a parecer que Israel tem razão ao pensar que pode sair ileso disto tudo. O ministro de Assuntos Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, prognosticou que o incidente não teria repercussão sobre as relações com a Grã Bretanha.” A íntegra da matéria pode ser lida em: http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2010/feb/18/british-government-dubai-mossad
u “Hora de dizer a verdade”. Este é o título da matéria do jornalista Robert Fisk, do “The Independent”, tratando também do assassinato de Mahmoud Mabhouh por agentes do serviço secreto de Israel. Segundo ele, os passaportes usados são verdadeiros e não falsificados como dizem alguns jornais. Na matéria, ele informa que além dos seis agentes que usaram passaportes britânicos, outros cinco usaram documentos de outros países europeus, mas a base de operações dos assassinos do Mossad está na Áustria. Os agentes, em nenhum momento, se comunicaram entre si (para não haver pistas). Todos os contatos foram feitos com um centro de comando que repartia entre os agentes as orientações. Robert Fisk termina o artigo dizendo que se inaugurou uma nova etapa na guerra de Israel contra os palestinos e agora, usando a mesma técnica de ter passaportes verdadeiros de outros países, seus agentes podem agir livremente.
u Londres sabia! Um agente do serviço secreto de Israel (Mossad) disse, na quinta-feira, que o MI6 (serviço secreto inglês) sabia do uso de passaportes britânicos por parte de agentes israelenses. Para “livrar a cara” dos aliados, o tal agente disse que “o governo britânico foi informado muito pouco antes da operação e não houve cumplicidade”.
u As bases militares no Afeganistão. Nossos jornais estão mostrando, nos últimos dias, as ofensivas militares contra os talibãs e asseguram que a resistência afegã está sendo vencida. Mas estão muito longe de mostrar a realidade do que ocorre no país e as dimensões da ocupação militar comandada pelos EUA. Para se ter uma idéia da violência cometida, o Afeganistão é um país com 652 quilômetros quadrados de área (quase duas vezes o estado do Maranhão) e uma população de cerca de 28 milhões de pessoas. Segundo declaração do coronel Wayne Shanks, da Força Internacional de Ocupação comandada pelos EUA, existem “quase 400 bases militares estrangeiras” no país, sem contar as mais de 300 bases do próprio exército afegão!
u Situação no Iraque só piorou. Segundo a propaganda oficial, a guerra do Iraque foi feita para “salvar o povo iraquiano de um ditador e melhorar a qualidade de vida no país”, mas esta não é a ralidade. Segundo algumas ONGs (Organizações Não Governamentais) que atuam no país, a situação está pior do que antes da invasão. Atualmente existem dois milhões de viúvas, cinco milhões de órfãos, quatro milhões de refugiados sem condições de sobrevivência, além de um índice crescente de analfabetismo. Sabah Al-Mukhtar, representante da Liga dos Advogados Árabes, dá uma idéia do que acontece: “Os estadunidenses dizem que agora há liberdade porque existem 350 partidos políticos, 26 emissoras de televisão e 50 jornais, porém não falam que há mais mortos nos últimos seis anos do que em toda a história recente do Iraque. Nem dizem que a taxa de analfabetismo alcançou 50% da população; nem lembram que não há qualquer infraestrutura no país e os serviços sanitários não funcionam”.
u EUA: crise chegou à educação. Alguns jornais dos EUA já estampam a preocupação da população com a situação da educação no país. Os constantes cortes no orçamento estão atingindo em cheio o sistema educacional e as demissões em massa de professores estão se generalizando. Segundo o “Miami Herald”, o governo da Flórida já prepara demissão de professores e a há informes de que em 41 estados as medidas já estão sendo tomadas. Analistas nos jornais dizem que “a demissão de professores e redução dos gastos e materiais educativos vão levar ao aumento do número de alunos por sala de aula, porque os administradores das escolas dizem que não há mais onde reduzir gastos”.