No último sábado, 30, professores, estudantes das redes municipais de Cedro de São João, São Francisco, Neópolis e Japoatã se reuniram em Propriá e realizaram um ato público em apoio a greve do magistério da rede estadual. Eles dialogaram com a população sobre os motivos que levaram os professores a entrarem em greve desde o dia 18 de maio.
A falta de valorização profissional (quando não há reajuste do piso), condições de trabalho (escolas com estrutura física deplorável), falta de funcionários (merendeiras, executor de serviços básicos, vigilantes), alimentação de escolar de má qualidade, falta de material didático que tornam muito mais difícil ensinar e aprender é uma realidade da maioria das escolas da rede estadual.
“As escolas estaduais estão em petição de miséria, faltam professores, laboratórios, funcionários. A situação é muito difícil e ao invés de buscar alternativas junto ao sindicato, o Governo do Sergipe criminaliza dos professores e os culpam por todos os problemas da Educação” disse Roberto Silva dos Santos, diretor do Departamento de Assuntos da Base Estadual.
Ocupação continua
A ocupação do Palácio de Despachos pelos educadores da rede estadual continua nesta segunda-feira, 01 e prossegue até o governo apresentar uma proposta para a pauta de reivindicações.
Assembleia
Nesta terça-feira, 02, às 15h acontece assembleia no Instituto Histórico e Geográfico.