
A solicitação da reunião foi feita pelo sindicato para que o governo do estado realize a reconstrução da escola estadual. Até o momento não há qualquer ação governamental para solucionar o problema. Os pais queixam-se do fato de os filhos terem de ir para Aracaju todos os dias, onde funciona “provisoriamente” o CAIC no Bairro Siqueira Campos.
A diretora da escola, Maria Amélia Ribeiro dos Santos, relatou as diversas tentativas de por um fim ao drama e questionou a inoperância da Seed que apenas fez promessas, mas não resolve a situação. Também preocupa a população o fato de o antigo terreno do CAIC estar servindo como abrigo de assaltantes, espaço para consumo de drogas e prostituição.
Roberto Silva Santos, diretor do dep. de base estadual do Sintese, lamentou a falta de política pública. Ressaltando que o problema já poderia ter sido resolvido se o governo priorizasse a educação, já que há verbas federais para esses casos. Roberto também sugeriu a realização de um censo educacional para apurar a quantidade de crianças e adolescentes que moram no Conjunto Jardim e estão fora da escola.
Situação Insustentável
O promotor vai entrar com ação contra o Estado para que a reconstrução da escola aconteça o mais rápido possível. Para ajudar, a comunidade decidiu fazer um abaixo-assinado para ser anexado ao processo judicial. O documento pode ser consultado na sede do Sintese, localizada na Rua Campos. E também deve circular pelas ruas do Conjunto Jardim, em Nossa Senhora do Socorro.
A Seed tem o prazo de dez dias para enviar projeto e orçamento da nova escola e ainda informar sobre redistribuição ou não dos alunos até a inauguração do novo CAIC.