O SINTESE enviou ofício ao secretário de Estado da Educação denunciando a precária situação da Escola Estadual Ofenísia Soares Freire situada no Conjunto Augusto Franco em Aracaju e do Colégio Estadual Marechal Pereira Lobo em Neópolis.
A Escola Estadual Ofenísia Soares Freire, encontra-se numa situação, passível até de intervenção. A escola está sem iluminação nas salas de aulas e nos corredores colocando em risco alunos e professores que estudam no turno noturno.
Faltam até reatores para o funcionamento da iluminação e a existência de fiação elétrica exposta ameaça a todos. As condições elétricas da referida escola, não permite que seja colocado ventiladores nas salas de aulas.
Outra grave situação é em relação e estrutura física: rachaduras nas paredes, ferragens aparecendo, banheiros com torneiras, vasos, descargas e pias quebrados e um matagal enorme na área onde os alunos realizam atividade física, pois infelizmente a escola não dispõe de quadra de esporte, apesar de ter área para construção. Podemos verificar também a existência de apenas um bebedouro de água para uma escola com 12 salas de aulas, um verdadeiro descaso.
“O mais grave dessa situação é que a Secretaria de Estado da Educação tem conhecimento da realidade da escola desde o ano passado. O ofício assinado e encaminhado pelos professores foi protocolado na SEED e até o momento não houve, sequer, um telefonema para informar aos docentes o que a SEED vai fazer na escola”, disse Roberto Silva Santos, um dos diretores do departamento de Base Estadual do SINTESE.
Veja as fotos
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Neópolis
O SINTESE está dando voz a denúncia dos alunos do Colégio Estadual Marechal Pereira Lobo que publicaram um vídeo denunciando a situação da escola, que também foi reproduzido pelo blog de Cláudio Nunes. O vídeo mostra bem a realidade de abandono que se encontra aquela unidade de ensino que necessita de reforma urgente.
“Vale salientar se caso existisse uma política de manutenção de nossas escolas, situações como vista nas fotos não aconteceriam. A forma utilizada pelos alunos em denunciar a situação da escola que estudam pela internet, vem denunciar a inoperância da SEED em dar resposta as demandas da comunidade escolar. Esperamos, também, que a SEED possa garantir condições de superação dos problemas apontados pelos educandos”, finalizou Roberto.
Veja o vídeo